Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Fogaça, Marina Neves [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/9525
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Resumo: |
Introdução: A fração lipídica das membranas celulares consiste de ácidos graxos poliinsaturados (PUFAS) e o uso crônico do álcool altera sua composição, modificando a permeabilidade. Portanto, a administração de PUFAS pode ser um potencial tratamento para evitar a compulsão pelo álcool. Metodologia: Este foi um estudo placebo controlado, duplo-cego, randomizado, onde, "PUFAS”, “Naltrexone”, “Naltrexone + PUFAS" e "Placebo", foram administrados por 90 dias, sendo aplicadas escalas para avaliar o craving pelo álcool (OCDS) e a severidade da dependência do álcool (SADD) no início e 90 dias após a administração das substâncias. Resultados: Após 3 meses de seguimento, houve uma melhora significativa ao longo do tempo em relação aos "dias de ingesta", SADD e OCDS em todos os grupos (p <0,001) dentre os 43 pacientes que completaram o estudo. A comparação entre os grupos quanto aos "dias de ingesta" não demonstrou diferença estatisticamente significante (F = 0,71, p = 0,69). O mesmo efeito foi observado para a compulsão (OCDS) (F = 1,08, p = 0,37) e escala de severidade da dependência (SADD) (F = 0,73, p = 0,53). Conclusões: A administração de n-3 e n-6 PUFAS por 3 meses não diferiu significativamente do placebo na redução da quantidade de ingesta de álcool, ou dos escores de OCDS e SADD em um grupo de pacientes dependentes de álcool. Estudos posteriores com mais participantes, ou com tratamento mais prolongado são necessários para avaliar o possível benefício da administração de ácidos graxos poli-insaturados para pacientes dependentes de álcool, quer como monoterapia ou em combinação com o Naltrexone. |