Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
PINTO, ANA |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11600/63798
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Resumo: |
Objetivos: Caracterizar habilidades da escrita de crianças do 5º ano do Ensino Fundamental, conforme os diferentes níveis do rendimento escolar em Língua Portuguesa; identificar o nível do desempenho escolar das crianças; descrever a produção escrita dos escolares, conforme a ocorrência de variáveis linguísticas e o padrão discursivo da escrita; caracterizar os mecanismos subjacentes à escrita por meio de avaliação cognitivo-linguística e, assim como a possibilidade de predizerem o desempenho em escrita e investigar as orientações motivacionais dos escolares .Método:120 meninos e meninas escolares de duas escolas da rede pública (municipal e estadual) do município de São Paulo foram selecionados e agrupados, segundo a média de notas em língua portuguesa, igual ou superior a 6,0 (G1) e inferior a 6,0 (G2). O Teste de Desempenho Escolar - subteste de Escrita classificou G1 e G2, em 04 subgrupos, segundo combinações do RPL (rendimento em Língua Portuguesa) e as classificações médio a superior (a partir de 29 pontos) e inferior (com pontuações até 28). Em seguida, os 04 Subgrupos foram avaliados quanto a; características de produções textuais; habilidades cognitivo-linguísticas preditoras da alfabetização; nível de motivação intrínseca e extrínseca. Os dados foram corrigidos e conduzidas análises comparativas, de correlação e de regressão linear simples. Resultados: Evidenciaram-se resultados significantes no nível de 0,05. No desempenho em escrita ortográfica, alunos do G1 apresentaram melhor desempenho no TDE somente quando desconsiderado o primeiro agrupamento por média do Rendimento em Língua Portuguesa e com a amostra controlada por sexo. As meninas mostraram melhor desempenho em ortografia. Variabilidade de desempenhos foi evidenciada em ambas as escolas. A produção textual mostrou variabilidade de resultados desde produções sem pontuação até outras que pontuaram todos os itens propostos; a comparação entre meninos e meninas e entre as escolas não apontou diferenças entre os grupos. De uma maneira geral meninos e meninas, de ambas as escolas, apresentaram boa pontuação com distribuição em ordem decrescente de pontos de acordo com a piora de desempenho no TDE e RLP (Rendimento Língua Portuguesa). A avaliação da memória imediata apontou média de desempenho superior semelhante entre sexos e escolas. As médias de motivação intrínseca evidenciaram escores superiores na escola Municipal e diferença entre os subgrupos; as de motivação extrínseca foram semelhantes em ambas as escolas, sexo e subgrupo, com baixos níveis de motivação. As variáveis da produção textual escrita e as da avaliação cognitivo-linguística mostraram-se associadas positivamente. As variáveis memória imediata e ditado de pseudopalavras mostraram-se preditoras da escrita ortográfica e a variável TDE-Escrita explicou a variação em produção textual. Conclusão: embora não se possa generalizar os resultados, é possível concluir que para a amostra estudada, independentemente da escola, os níveis de aprendizado da escrita não foram homogêneos, nem todas os escolares alcançaram pleno desenvolvimento da escrita ortográfica ou da produção textual. Mesmo no 5º ano do Ensino Fundamental, nem todos os escolares desenvolveram plenamente, as habilidades de escrita e as suas preditoras nos diferentes níveis avaliados. Capacidades cognitivo-linguísticas do processamento da informação fonológica foram preditivas do desempenho em ortografia e este da produção textual. |