Aspectos morfológicos e morfométricos da reparação tecidual de feridas cutâneas de ratos com e sem tratamento com solução de papaína a 2%

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1991
Autor(a) principal: Sanchez Neto, Rafael [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/11469
Resumo: Neste trabalho tivemos o objetivo de estudar a reparação tecidual de feridas cutâneas de ratos, com tratamento de solução de papaina a 2%. Foram utilizados 40 ratos, adultos, da linhagem Wistar. Em cada animal foi realizado uma ferida de 2,0cm de diâmetro na sua região dorsal. Os animais foram divididos em dois grupos de 20 ratos, sendo Grupo Controle e Grupo Papaina. Cada grupo foi subdividido em quatro subgrupos de cinco animais, de acordo com a fase de cicatrização a ser analisada ou seja no 3°, 70°, 14° e 21° dia de pós-operatório. Nas respectivas datas, os animais foram sacrificados, sendo as feridas retiradas e encaminhadas para exame histológico. Realizou-se um estudo comparativo entre os dois grupos de ferida, através da análise morfológica e histométrica, para contagem de leucócitos, fibroblastos e fibras colágenas. Os dados obtidos da histometria foram submetidos à análise estatística pelos testes de Mann-Whitney e Kruskal-Wallis. Os resultados mostraram que no grupo tratado com soluço de papaina houve uma epitelização mais rápida do que no grupo controle, que o número de leucócitos foi sempre menor no grupo tratado com solução de papaina, o número de fibroblastos foi maior no grupo papaina do que no grupo controle e o número de fibras colágenas do grupo tratado com papaina foi sempre superior ao do grupo controle. Portanto, concluimos que a reparação tecidual nas feridas tratadas com papaina evoluiu de forma mais rápida que no grupo controle