Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Bedram, Leonardo Gonçalves [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11600/71733
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Resumo: |
A doença renal crônica (DRC) acarreta graves co-morbidades, entre elas o distúrbio mineral e ósseo da DRC (DMO-DRC). As alterações ósseas do DMO-DRC, diagnosticadas pela biópsia óssea, seguidas pela histomorfometria, são denominadas de osteodistrofia renal (ODR). Na criança, a ODR acarreta principalmente deformidades ósseas e déficit estatural. No entanto, a biópsia óssea é pouco utilizada na população pediátrica, o que dificulta o conhecimento do perfil da ODR na criança. Para aprimorar esse conhecimento é necessária uma análise mais profunda e robusta dos dados disponíveis na literatura. O objetivo deste estudo foi realizar uma revisão sistemática e metanálise de artigos que incluem pacientes pediátricos com DRC, submetidos à biópsia óssea, seguida de histomorfometria. As estimativas dos parâmetros histomorfométricos e laboratoriais dos artigos incluídos no estudo foram combinadas via metanálise, assim como a comparação desses parâmetros entre subgrupos. Foram analisados 5082 resumos até 2023, e um total de 28 artigos elegíveis foi incluído. Os anos de publicação variaram de 1975 a 2020, e o estudo incluiu 980 biópsias ósseas de 1015 pacientes em tratamento conservador, diálise ou transplante. Houve grande variabilidade das estimativas combinadas globais dos parâmetros histomorfométricos, com relação à denominação, abreviatura e unidades de referência. Do total de artigos, 36% não reportaram os parâmetros dinâmicos da histomorfometria e 64% reportaram os tipos clássicos da ODR, sendo a osteíte fibrosa a mais prevalente (51%). A metanálise evidenciou que a quase totalidade dos parâmetros histomorfométricos e laboratoriais globais foi heterogênea. A variabilidade dos resultados globais encontrados pode ser explicada pelas diferenças na idade, sexo, tipos de ODR e de tratamento da DRC. Apenas 21% dos artigos permitiram comparações entre subgrupos, e revelaram que o P sérico dos pacientes em diálise foi maior do que naqueles em tratamento conservador. Além disso, crianças com osteíte fibrosa apresentaram maiores níveis séricos de PTH, maiores superfície osteoide, superfície de mineralização e taxa de aposição mineral, assim como menor intervalo de tempo de mineralização, quando comparadas àquelas com doença óssea adinâmica. Apesar da variabilidade do perfil demográfico principalmente com relação à idade e sexo, além do perfil clínico das populações estudadas, os resultados obtidos estão de acordo com a literatura. No entanto, mais estudos com biópsia óssea em crianças com DRC, seguindo protocolos adequados de histomorfometria, são necessários para a maior compreensão da ODR nessa população. |