Avaliação comparativa entre a densidade óptica da mandíbula e o T-score do fêmur e da coluna vertebral, obtido por meio da densitometria óssea, em pacientes candidatas a implantes dentários

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Tortorelli Júnior, José [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/21569
Resumo: Objetivo: Verificar se existe correlação entre os valores médios da densidade óptica (DO) apresentada pela imagem tomográfica computadorizada, num corte coronal da mandíbula, numa região de interesse (ROI), com o T-score da coluna vertebral e do colo do fêmur, obtido por meio da densitometria óssea, em pacientes candidatas a implantes dentários. Método: Estudo transversal prospectivo realizado em 25 pacientes do gênero feminino com idade média de 60 anos, de etnia variada, com mais de 5 anos de pós-menopausa, portadoras ou não de osteoporose, realizando ou não tratamento da osteoporose, edêntulas totais ou parciais, candidatas a implantes dentários. As pacientes realizaram os exames pré-operatórios exigidos pela equipe cirúrgica, tais como: radiografia panorâmica, radiografias periapicais, densitometria óssea, tomografia computadorizada, hemograma completo, tempo de sangramento, tempo de coagulação, tempo de protrombina, dosagem de glicose, cálcio, fosfatase alcalina e creatinina. Utilizou-se para análise o T-score do colo do fêmur e da coluna vertebral (L2-L4), obtidos na densitometria óssea, e a média dos valores de densidade óptica obtida na região de interesse, nos cortes coronais da TC da mandíbula, passando pelo forame mentual, abaixo do canal mandibular. Os valores obtidos foram submetidos à análise estatística. Resultado: Comparando a densidade óptica (DO) na ROI da TC da mandíbula com T-scor e da coluna vertebral L2-L4 e do colo do fêmur, observou-se que quanto maior T-score, maior é o valor médio da densidade óptica (DO) na ROI da TC. Aplicou-se o índice de correlação linear de Pearson e obteve-se o valor de 0,706 quando comparado com a coluna vertebral L2-L4, e, 0,627 quando comparado com o fêmur, considerados valores medianos. Conclusão: Existe correlação, estatisticamente significante, entre o T-score do colo do fêmur e da coluna vertebral L2-L4 e a média da densidade óptica da região de interesse da TC da mandíbula, demonstrando que o paciente que apresenta baixa DMO, da coluna e do fêmur, também apresenta baixa densidade óptica na TC da mandíbula.