Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Dias, Diego Torres [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/66209
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Resumo: |
Objetivo: Avaliar o impacto da injeção intraoperatória de acetato de triancinolona (AT) subtenoniano em trabeculectomias (TREC) com mitomicina C (MMC), em pacientes com glaucomas não inflamatórios. Métodos: Foi realizado um ensaio clínico unicêntrico e randomizado. Pacientes consecutivos com glaucomas não inflamatórios e não controlados clinicamente foram incluídos e randomizados em dois grupos. Todos os olhos foram submetidos a TREC com MMC seguindo uma técnica padronizada. Aqueles randomizados para o grupo intervenção receberam adicionalmente uma injeção de 4mg de AT adjacente à ampola filtrante ao final da cirurgia. As visitas de seguimento pós-operatório foram programadas para 1, 3, 6, 12, 18 e 24 meses. Os desfechos primários avaliados foram pressão intraocular (PIO), número de medicações e taxas de sucesso. Sucesso foi definido como PIO ≤ 15 mmHg e subdividido em completo ou qualificado de acordo com a necessidade de medicação adicional. Resultados: Foram incluídos 75 olhos de 63 pacientes (39 olhos no grupo intervenção e 36 no grupo controle). Não houve diferença entre os grupos no que se refere às características demográficas e oculares (p > 0,11) no momento de inclusão no estudo. A análise de regressão multivariada demonstrou níveis de PIO significativamente mais baixos no grupo intervenção quando comparados ao grupo controle com 18 e 24 meses de seguimento, quando o número de medicações foi considerado como uma covariável (p < 0,01). Além disso, as taxas de sucesso completo foram maiores no grupo intervenção com 06 (90,9% vs 68,7%; p = 0,03), 12 (87,2% vs 66,7%; p = 0,02) e 18 meses (87,2% vs 66,7%; p = 0,02). As taxas de sucesso com 24 meses mantiveram-se maiores no grupo do intervenção (82,0% vs 66,7%; p = 0,09), embora esta diferença não tenha sido estatisticamente significativa. Não foi encontrada diferença significativa entre os grupos no que se refere ao sucesso qualificado. Conclusões: Este estudo demonstrou que, em pacientes com glaucomas não inflamatórios submetidos a TREC com MMC, o uso adjuvante de AT subtenoniano resultou em PIOs signficativamente mais baixas com 18 e 24 meses e taxas de sucesso completo mais elevadas até os 18 meses de seguimento. |