Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Amaral, Izabel Cristina Macedo [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/66528
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Resumo: |
Esta pesquisa insere-se na área da Educação, com ênfase nos Estudos da Linguagem, e tem como tema a formação do leitor literário na escola. Nosso objeto de estudo é a Academia Estudantil de Letras (AEL), uma das políticas de letramento da Rede Municipal de Ensino de São Paulo (RMESP), sobre a qual há poucas pesquisas acadêmicas, que visa ao desenvolvimento das competências leitoras e escritoras dos estudantes. As dificuldades encontradas pela escola, enquanto principal agência de letramento, que deveria garantir o desenvolvimento da leitura e da produção de textos; e a relevância das discussões a respeito das políticas públicas necessárias para a democratização das práticas culturais motivaram a realização deste estudo, que objetiva apresentar como a AEL é implementada em uma escola da Diretoria Regional de Educação (DRE) São Mateus (SP), região com alto índice de vulnerabilidade social; discutir sobre as principais práticas e eventos de letramento mobilizados pela AEL, além de traçar um paralelo entre o seu desenho e a forma como é implementada. Para isso, empregamos uma metodologia de cunho qualitativo, com análise de fontes documentais e de entrevistas em profundidade feitas com estudantes e agentes implementadores da política de diferentes níveis de atuação. Analisamos tais dados a partir das categorias: disponibilidade, acesso e apropriação (KALMAN, 2004a; KALMAN, 2004b); da perspectiva sociocultural dos Estudos do Letramento (ARAÚJO, 2013; BARTON e HAMILTON 2000; BUNZEN, 2010; HERNÁNDEZ-ZAMORA, 2005; STREET, B., 2004; STREET, B. 2014; STREET; STREET, 2014; GRAFF, 2016; KALMAN, 2004a; KALMAN, 2004b; KLEIMAN, 1995; KLEIMAN, 2019; MACEDO, 2020; MACEDO, 2021; VÓVIO, 2007; ZAPPONE, 2008; ZAPPONE; NASCIMENTO, 2019) e de pesquisas sobre as Políticas Públicas (ARRETCHE, 2001; LOTTA, 2019; FIRMINO, 2020). Como resultados, obtivemos reflexões a respeito das potencialidades e das fragilidades da AEL, apontamos quais aspectos atrelados à disponibilidade e ao acesso precisam ser revistos para que mais escolas possam aderir ao projeto e para que a AEL possa fazer com que mais estudantes se apropriem das produções literárias, tornando-se leitores críticos, protagonistas e autores de sua própria história. |