Estudo dos potenciais evocados auditivos de longa latência (P300), em indivíduos com perda auditiva neurossensorial unilateral, antes e após a adaptação de prótese auditiva

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Fonseca, Carolina Battaglia Frota [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/21220
Resumo: Objetivo: Comparar os valores de latência e amplitude do componente P300, em indivíduos que apresentam perda auditiva neurossensorial unilateral adquirida, antes e após a adaptação de prótese auditiva. Métodos: Foi realizado o Potencial Evocado Auditivo de Longa Latência (P300) em oito indivíduos, de ambos os sexos, portadores de perda auditiva neurossensorial unilateral (graus leve até moderadamente severo), antes da adaptação de prótese auditiva. Após seis meses de adaptação com a prótese, foi realizado novamente o P300, para comparação de seus componentes latência e amplitude. Resultados: Comparando-se a amplitude do P300, antes e depois do uso da prótese auditiva, foi observado aumento estatisticamente significante após o uso, nas três situações: comparação apenas entre as orelhas com perda auditiva, apenas entre as orelhas sem perda auditiva e de ambas orelhas juntas. Já comparando-se a latência do P300, antes e depois do uso da prótese auditiva, apesar de ter sido observada uma diminuição nos valores da latência, a diferença não foi estatisticamente significante, também analisada nas três situações. Quando comparadas as diferenças entre os indivíduos que possuem perda auditiva na orelha direita e os indivíduos que possuem perda auditiva na orelha esquerda, os valores de latência foram significantemente menores na orelha esquerda, tanto antes quanto depois do uso da prótese. Não houve diferença significante na latência e na amplitude entre os sexos feminino e masculino. Conclusões: Há aumento da amplitude do P300 com o uso da prótese auditiva por seis meses consecutivos, em pacientes com perda auditiva unilateral. A latência é menor para os indivíduos que possuem perda auditiva na orelha esquerda, em relação aos indivíduos que possuem perda auditiva na orelha direita. Não há diferença na latência e amplitude entre os sexos feminino e masculino.