Uso da glicina na prevenção das lesões da entercolite necrosante neonatal: estudo experimental em ratos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Meyer, Karine Furtado [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/21436
Resumo: Objetivo: Avaliar o efeito da glicina no intestino e em órgãos à distância num modelo experimental de enterocolite necrosante neonatal em ratos recém-nascidos. Métodos: Foram utilizados ratos Wistar recém-nascidos distribuídos em três grupos: G1: controle, G2: animais submetidos a hipóxia-reoxigenação (H-R), G3: animais submetidos a hipóxia-reoxigenação após uma infusão intraperitoneal de glicina 5%.Segmentos intestinais foram preparados para análise histológica, imunohistoquímica com caspase 3 clivada e lamina A clivada, como marcadores para apoptose e dosagem tecidual de Malondialdeído (MDA). O fígado foi preparado para avaliação imunohistoquímica e dosagem de malondialdeído tecidual, e os rins foram preparados para avaliação imunohistoquímica. Resultados: A dosagem de MDA tecidual mostrou que o grupo de animais submetido a H-R apresentou valores maiores do que o grupo previamente submetido à injeção intraperitoneal de glicina (p < 0,05). O índice apoptótico pela avaliação da caspase 3 clivada e lamina A clivada foi maior nos animais submetidos à H-R do que nos animais que receberam previamente glicina em todos os órgãos examinados, porém nos rins a avaliação pela lamina A clivada não foi significante, quando da avaliação estatística. A análise histológica não mostrou diferença estatística entre o grupo H-R e o previamente submetido à injeção de glicina. Conclusões: A glicina foi capaz de reduzir os efeitos deletérios da hipóxiareoxigenação, quando se considerou como critério de avaliação a dosagem de MDA e os índices de apoptose celular e não influenciou, estatisticamente, as alterações histológicas.