Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Costa, Priscilla Ramos [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/24223
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Resumo: |
A tuberculose é considerada um problema de saúde pública mundial. Estima-se que um terço da população mundial está infectada pelo Mycobacterium tuberculosis. Trabalhos avaliando a interação patógeno vs. hospedeiro tem incentivado o estudo dos mecanismos envolvidos na resposta imunológica inicial nos indivíduos infectados e doentes. A participação dos linfócitos T na resposta contra a micobactéria tem destacado a importância dessas células na imunopatogênese. Uma subpopulação de linfócitos T, as células T γδ têm sido investigada quanto à sua participação na resposta imunológica, principalmente frente a processos infecciosos e inflamatórios. Essas células carregam cadeia TCR γδ, atuam tanto na resposta inata como na adaptativa e são encontradas em epitélios de alguns órgãos e no sangue periférico. Duas subpopulações são predominantes no sangue periférico, aquelas expressando TCR Vγ2Vδ2 e outras expressando TCR VγnVδ1. A subpopulação Vδ2 tem demonstrado reatividade a produtos micobacterianos, enquanto que os mecanismos específicos das células T Vδ1 permanecem desconhecidos. Este trabalho propôs investigar através da citometria de fluxo a distribuição dos linfócitos T γδ, Vδ1 e Vδ2 na infecção pelo M. tuberculosis. Este trabalho foi realizado com amostras de pacientes com tuberculose pulmonar na fase aguda e durante terapia específica, indivíduos expostos ao M. tuberculosis e controles saudáveis. Nós encontramos uma diminuição na freqüência de células T Vδ2 nos pacientes com tuberculose, permanecendo estável durante terapia. Ao contrário as células T Vδ1 revelaram tanto uma freqüência aumentada na fase aguda, como também aumento contínuo ao longo da terapia específica. Com base no impacto da doença na freqüência desses linfócitos T γδ, acreditamos que essas células estejam envolvidas na resposta imunológica inicial contra a micobactéria, e que exista uma provável função complementar dessas células com as xi células T αβ. Nós recomendamos futuros estudos para explorar e avaliar a funcionalidade das células T Vδ1 e Vδ2, esses dados serão de grande valia para melhor compreender a contribuição dessas células na resposta imune durante a tuberculose. |