Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Rebechi, João vitor |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/61474
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Resumo: |
Este trabalho investiga como o conceito de virtude aparece em situação no romance Júlia ou a nova Heloísa de Jean-Jacques Rousseau. A princípio, porém, buscaremos investigar qual seria a crítica do filósofo às artes, para isso analisar-se-á o Discurso sobre as ciências e as artes, o prefácio da peça de teatro Narciso ou o amante de si mesmo e a Carta a d’Alembert sobre os espetáculos. A partir dos pressupostos éticos e estéticos encontrados nessas obras, voltamo-nos para a análise interna da estrutura do romance buscando caracterizar as exposições realizadas pelo autor da noção de virtude. Rousseau procura ao longo da narrativa encontrar uma justa medida, na caracterização das suas personagens, entre a altivez e o rebaixamento, a fim de, ao mesmo tempo, seduzir e instruir os seus leitores, fazendo com que eles progressivamente se elevem em direção à virtude, à medida que avançam na leitura do romance. Ademais, pretendemos mostrar como, ora se fundem, ora se distinguem, a dissertação filosófica e a narrativa sentimental, a fim de apresentar o conceito de virtude em imagens; ou seja, demonstrar como o romance dá a ver personagens agindo virtuosamente de modo a criar exemplos muito belos e muito bons a serem imitados. |