Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Botelho, Francesco Evangelista [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/66872
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Resumo: |
A cirurgia de revascularização infrainguinal que utiliza um enxerto de veia safena magna, ou outro enxerto venoso autólogo, é uma opção de tratamento bem reconhecida para o tratamento da doença arterial periférica do membro inferior, incluindo isquemia crônica com risco de perda do membro e claudicação intermitente, aneurismas das artérias dos membros inferiores e grandes traumas que acometem as artérias dos membros inferiores. A cirurgia de revascularização infrainguinal tem bons resultados em termos de taxas de preservação do membro e perviedade do enxerto a longo prazo, mas é limitada pela possibilidade de falha por diversos mecanismos , como as tromboses em decorrência de estenoses no enxerto. A detecção de estenoses por meio de vigilância clínica e ultrassonográfica, seguida de tratamento, é empregada para evitar a oclusão do enxerto. A abordagem convencional para o tratamento de pacientes com estenose do enxerto, após revascularização infrainguinal, consiste no reparo cirúrgico aberto, que geralmente é realizado sob bloqueio regional. O tratamento endoluminal com angioplastia é menos invasivo e usa anestesia local. Ambos os métodos visam preservar a perviedade do enxerto venoso, ameaçada pela ocorrência da estenose. Objetivo: A revisão sistemática visa avaliar a eficácia das intervenções endoluminais versus intervenções cirúrgicas em pacientes com estenose de enxerto venoso em revascularização infrainguinal. Métodos: O grupo vascular Cochrane pesquisou o registro especializado vascular Cochrane, o registro central de ensaios clínicos da Cochrane (CENTRAL), MEDLINE, Embase, CINAHL, a plataforma de registro de ensaios clínicos da Organização Mundial da Saúde, e o site ClinicalTrials.gov. com a última busca realizada em 25 de agosto de 2020. Critérios de seleção: foram incluídos todos os ensaios clínicos randomizados (ECRs), publicados e não publicados, que compararam intervenções endoluminais versus intervenções cirúrgicas em pacientes com estenose de enxerto venoso em revascularização infrainguinal. Coleta e análise de dados: Dois autores, independentemente analisaram os estudos identificados com potencial de inclusão na revisão. Foram utilizados os procedimentos metodológicos padronizados de acordo com o Cochrane Handbook for Systematic Review of Interventions. Resultados: Não identificamos nenhum ensaio clínico randomizado que se encaixasse nos critérios de inclusão. Conclusão: Não encontramos ensaios clínicos randomizados que comparassem intervenções endoluminais versus intervenção cirúrgica para tratamento dos pacientes com estenose de enxerto venoso em revascularização infrainguinal. Atualmente, não existem evidências consistentes da superioridade clínica da abordagem endoluminal versus tratamento cirúrgico ou vice-versa. Estudos de alta qualidade são necessários para fornecer evidências sobre o tratamento da estenose de enxertos venosos, após revascularização infrainguinal. |