Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2025 |
Autor(a) principal: |
Marani, André Lazzarin [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11600/73535
|
Resumo: |
Introdução: Fratura de pênis é o termo pelo qual comumente é conhecida a ruptura traumática da túnica albugínea que reveste os corpos cavernosos. Apesar de não se tratar de uma afecção com potencial de mortalidade, traz consigo um estigma acerca de seu mecanismo causal (geralmente por intercurso sexual), de seu tratamento efetivo e de suas eventuais complicações. Antes tratado conservadoramente, essa forma terapêutica já se encontra abandonada, sendo hoje preferencialmente cirúrgica. No entanto, ainda não é estatisticamente clara a presença ou não de complicações no pós-operatório tardio, bem como os fatores de risco para tais ocorrências. Objetivo: Identificar complicações tardias pós-operatórias em pacientes submetidos à correção cirúrgica de fratura peniana, bem como eventuais fatores de risco desses eventos. Métodos: Trata-se de um estudo de coorte retrospectiva, sendo selecionados pacientes que foram atendidos e tratados cirurgicamente em pronto socorro de hospital público com serviço de residência médica de janeiro/2007 até março/2022. Esses pacientes foram reconvocados para coleta de dados demográficos, IIEF-15 e curvatura peniana. Além disso, também foram analisadas variáveis que poderiam interferir nesses desfechos, tais como tempo para atendimento médico, idade na fratura, IMC, lesão de corpo cavernoso bilateral e presença ou não de lesão uretral associada. Resultados: Participaram do estudo 17 homens. Houve correlação significativa na incidência de curvatura peniana nessa população, porém não foi verificada correlação na incidência de disfunção erétil. Dentre os fatores de risco estudados, nenhum se mostrou relevante para a ocorrência de ambas as complicações. Houve relevância estatística nos domínios satisfação individual e geral do IIEF-15. Conclusão: Pacientes com tratamento cirúrgico prévio para fratura peniana podem desenvolver curvatura peniana, enquanto o mesmo não ocorre com a disfunção erétil. Não há fatores de risco claros que predisponham essas complicações. Pode haver impacto na satisfação sexual individual e geral desses pacientes. |