Efeitos da suplementação oral de L-arginina em ratos com doença renal crônica submetido ao treinamento de força
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=2392386 http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/49009 |
Resumo: | Introdução: A L-arginina tem sido amplamente estudada no tratamento da doença renal crônica com o propósito de melhorar a função renal por meio da síntese de óxido nítrico, todavia alguns trabalhos mostram piora no quadro clínico destes pacientes por meio da suplementação deste aminoácido. Indivíduos com doença renal crônica também apresentam uma redução significativa massa e força muscular devido a alterações metabólicas e diminuição das atividades da vida diária. Diversos trabalhos têm demonstrado que o treinamento de força é uma atividade segura, promove manutenção destes parâmetros físicos e pode ser aplicado como tratamento auxiliar alternativo na doença renal crônica. Objetivo: Avaliar os efeitos da suplementação oral de L-arginina e do treinamento de força em um modelo de doença renal crônica experimental. Método: Foram utilizados 25 ratos machos da linhagem Munich-Wistar (220-260g), com idade de 8 semanas. Os animais foram submetidos a uma operação de nefrectomia subtotal. O treinamento de força foi realizado em uma escada (110 x 18 cm com 80º de inclinação), 8 séries, 10 à 12 repetições, pausas de 1 min entre as séries, a intensidade de 70% RM. A suplementação oral de L-arginina foi de 2% diluída em água. Os animais foram submetidos ao treinamento de força e/ou suplementação de L-arginina, sendo distribuídos nos seguintes grupos: Sham, Nx, Nx L-arg, Nx TF, Nx L-arg+TF. O protocolo teve a duração de 10 semanas de intervenção. Resultados: Foi observado aumento significativo (p>0,0001) da força muscular nos animais Nx TF em relação aos demais grupos. Aumento significativo (p>0,0001) da fibrose renal nos grupos Nx, Nx L-arg e Nx TF+L-arg em comparação ao grupo Sham e Nx TF nas análises histológicas por picrosírius red. Redução significativa (p>0.01) da expressão gênica e atividade da arginase no tecido renal dos grupos Nx e Nx L-arg em relação aos demais grupos. Aumento significativo (p>0,0002) da expressão gênica de IL-6 no tecido renal no grupo Nx vs demais grupos e Nx TF+L-arg comparado ao Sham. Aumento significativo (p>0,05) da expressão gênica de IL-10 no tecido renal no grupo Nx TF comparado aos demais grupos. Aumento significativo (p>0,0001) da expressão gênica de eNOS no tecido renal do grupo Nx L-arg vs Sham, Nx, Nx TF; e Nx TF+L-arg vs Sham, Nx. Aumento significativo (p>0,03) da expressão gênica de iNOS no tecido renal no grupo Nx L-arg em relação ao grupo Sham e Nx TF+L-arg. Conclusão: O treinamento de força aumentou a força muscular, função renal, reduziu a fibrose e o perfil pró-inflamatório no rim. A suplementação de L-arginina reduziu a função renal, aumentou a fibrose e diminuiu a atividade da arginase no tecido renal, a combinação dos tratamentos foi concomitante aos efeitos da suplementação isolada. |