Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Juliane De |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/253157
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Resumo: |
Introdução: A doença renal crônica (DRC) é um problema de saúde pública, irreversível e que possui uma evolução lenta e progressiva, secundária à alteração definitiva da função e/ou da estrutura do rim. Os pacientes com DRC que realizam hemodiálise, apresentam severas limitações metabólicas e físicas, podendo levar à fragilidade. A fragilidade é definida como uma síndrome geriátrica, caracterizada por declínio da função fisiológica. O paciente frágil que realiza hemodiálise apresenta fraqueza muscular pela perda de massa magra, diminuição da capacidade funcional e redução da qualidade de vida. Acredita-se que os exercícios resistidos podem auxiliar no ganho de força muscular, melhorando assim a capacidade funcional e a qualidade de vida. Objetivo: Verificar os efeitos dos exercícios resistidos intradialíticos em pacientes com DRC e fragilidade, com relação à força muscular, capacidade funcional, fragilidade e qualidade de vida. Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo clínico controlado randomizado piloto e cruzado, com observador cego. O estudo foi realizado no setor de hemodiálise da Faculdade de Medicina de Botucatu. Participaram do estudo 12 pacientes, inicialmente com 5 idosos no grupo controle e 7 no grupo intervenção. Foram reavaliados após as 14 semanas e em seguida o cruzamento entre os grupos. O grupo intervenção consistiu de exercício resistido intradialítico em idosos com Síndrome da Fragilidade que apresentavam DRC, três vezes na semana, com duração de aproximadamente 30 minutos, pelo período de 14 semanas. Já o grupo controle foi submetido a um protocolo de alongamento, com a mesma periodicidade do grupo intervenção. Resultado: No estudo, houve melhora da força muscular de 51,0±8,3 para 54,2±7,5 dos pacientes que realizaram exercícios resistidos comparado ao grupo que foi submetido aos alongamentos. As demais variáveis avaliadas não apresentaram diferença entre os grupos. Conclusão: houve melhora da força muscular de pacientes frágeis e pré-frágeis em diálise mediante a aplicação de um programa de exercícios físicos resistidos intradialíticos. O exercício resistido aumenta a força muscular sem modificar a capacidade funcional e a qualidade de vida. |