Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Lima, Sandy Lira Ximenes [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/62022
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Resumo: |
Este trabalho se propôs a investigar a compreensão da manifestação do bullying a partir da perspectiva do aluno, abarcando sua compreensão acerca deste tipo de violência, suas determinações e motivações, a caracterização dos agressores e suas vítimas, e o papel que a escola deve assumir no combate a esse fenômeno e em sua prevenção. Para isso, foi analisada uma turma de 7º ano do ensino fundamental ll de uma escola pública do estado de São Paulo a partir da aplicação das Escalas de Auto e Indicação de Violência Escolar, Escala de Manifestação de Preconceito e entrevistas individuais. A partir de conceitos da Teoria Crítica da Sociedade e do método adotado, foi possível verificar a presença de bullying e de outros tipos de maus tratos na escola estudada, assim como a presença de hierarquias escolares que classificavam os alunos de acordo com critérios baseados em valores da sociedade vigente, tornando alguns alunos mais vulneráveis a serem vítimas de bullying e a outros tipos de maus tratos, considerando a escola como uma representação da sociedade. Bem como os alunos participantes trouxeram o bullying como uma manifestação de violência contra aqueles que apresentavam características destoantes das de seus pares, tal característica foi compreendida pelo agressor como algo que remete à fragilidade, propiciando, então, a manifestação de uma violência contra aquele que não conseguiria se defender, se diferenciando da expressão de preconceito ao ser compreendido enquanto uma violência sem alvo específico e justificativa, denunciando a regressão psíquica do indivíduo formado pela sociedade administrada. Ainda, foi possível compreender que este mesmo indivíduo, que foi regredido psiquicamente, é movido pela necessidade de dominação e destruição, visto que só este resultado é possível em uma sociedade administrada que forma indivíduos incapazes de amar ou se importar com o próximo, sendo o bullying uma expressão e sintoma do caráter dessa sociedade. A partir disso, reiteramos a importância de compreender a educação como uma potência formadora de indivíduos avessos à violência irrefletida e desmedida contra o outro a partir da possibilidade de formar indivíduos capazes de refletir criticamente sobre suas atitudes e determinações da sociedade, que anseiam pela transformação radical dos valores desta. |