Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Sant'Anna, Geraldo Druck [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/20755
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Resumo: |
Introdução: O papel da região supraglótica na fonação em humanos ainda é motivo de especulação. A atividade supraglótica, através de suas principais estruturas – as pregas vestibulares – é observada em indivíduos normais e com alterações na voz. São esparsos na literatura estudos que descrevam uma mensuração objetiva da atividade supraglótica. Objetivos: O desenvolvimento de método de quantificação da conformação das PVest, mediante mensuração de ângulos na curvatura da borda livre e dos ângulos das inserções anterior e posterior, visando também definir se existem diferenças nas PVest de mulheres normais e com nódulos vocais. Método: Foram analisadas oitenta e oito imagens digitalizadas de laringoscopias por telescópio de 51 mulheres sem queixas vocais e sem lesões laríngeas e 37 mulheres com nódulos vocais. Um programa de análise de imagens foi utilizado para determinar e interpolar a curvatura das pregas vestibulares. Esta curvatura foi dividida em 10 retas e, entre elas, mediu-se o ângulo. Também foi desenhado um triângulo de conformação unindo-se o ponto de inserção anterior, o ponto de inserção posterior o ponto de maior afastamento de cada prega vestibular. Os ângulos deste triângulo também foram medidos em graus. As pregas vestibulares foram divididas, qualitativamente, em côncavas, lineares e convexas e os parâmetros foram estudados. Resultados: Os nove ângulos de curvatura das pregas vestibulares côncavas são maiores do que as lineares. Os ângulos das pregas vestibulares convexas têm valores menores do que as côncavas, porém apresentam curvatura negativa. Existem pontos de corte nos 9 ângulos de curvatura que diferenciem pregas vestibulares côncavas de lineares e de convexas. O triângulo de conformação das côncavas tem o ângulo do arco é menor e o ângulo posterior é maior que o anterior. Nas convexas, o ângulo do arco é maior e os ângulos anterior e posterior são semelhantes. Existe um ponto de corte determinando uma prega vestibular é côncava, linear ou convexa. As laringes do grupo de indivíduos com nódulos apresentam maior número de pregas vestibulares lineares e menor número de pregas vestibulares côncavas. As pregas vestibulares côncavas de mulheres com nódulos vocais têm ângulos mais agudos na porção anterior do que aquelas de mulheres normais. As pregas vestibulares convexas de mulheres com nódulos vocais têm ângulos mais agudos na porção posterior do que aquelas pertencentes a mulheres normais. Existem pontos de corte que identifiquem pregas vestibulares côncavas e convexas de mulheres normais e mulheres com nódulos através dos 9 ângulos de curvatura. Existem pontos de corte que identifiquem pregas vestibulares côncavas e convexas de mulheres normais e mulheres com nódulos através dos ângulos do triângulo de conformação. Conclusões: é possível quantificar a atividade das pregas vestibulares através dos dois instrumentos propostos – ângulos de curvatura e triângulos de conformação; existe diferença entre as PVest de mulheres normais e mulheres com nódulos vocais na curvatura côncava e convexa, sendo mais acentuada na porção anterior nas PVest côncavas e predominantemente posterior nas convexas. |