Incorporação de paládio em adsorventes em revestimento de embalagens ativas de papel Kraft para adsorção do fitohormônio (etileno) no acondicionamento de frutos climatéricos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Ochi, Deise [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=9321385
https://hdl.handle.net/11600/62400
Resumo: Com o aumento mundial de consumo de frutas e hortaliças, a agroindústria brasileira tem o desafio de trazer ao consumidor produtos frescos e seguros. A dificuldade, entretanto, reside na curta vida de prateleira de produtos hortifrúti. Uma das formas de estender a duração desses alimentos é controlando o gás etileno (C2H4), um fitohormônio que estimula o amadurecimento e acelera a senescência dos hortifrúti. Esse controle pode ser feito por embalagens que contenham compostos capazes de remover esse gás do meio. O presente trabalho, dividido em três etapas, teve como objetivo desenvolver um novo sistema sustentável de embalagem ativa aplicando um revestimento, de quitosana contendo um adsorvente modificado com paládio, em folhas de papel Kraft e realizar um estudo de estabilidade do fruto climatérico (tomate cereja) acondicionado neste material de embalagem. Na etapa 1, o carvão ativado em pó e a zeólita Y foram impregnados com 5% e 10% Paládio (m/m). Com base principalmente em isotermas de adsorção de etileno, foi selecionada a zeólita contendo 5% Paládio (m/m) como melhor adsorvedor de etileno para ser aplicado na Etapa 2, no revestimento do papel Kraft. As variáveis estudadas foram teor de quitosana e de adsorvente. Os sistemas Kraft-quitosana-adsorvente foram caracterizados, e o papel Kraft revestido com quitosana a 0,2% (m/m) e a zeólita a 1,2% (m/m) foi selecionado baseado na capacidade de adsorção de etileno e maquinabilidade. Na Etapa 3, cartuchos foram desenvolvidos com o material ativo para acondicionar o tomate cereja (Solanun lycopersicum var. cerasiforme). O sistema de embalagem ativa manteve C2H4 na menor quantidade comparado aos outros sistemas avaliados. Em relação aos tomates cereja acondicionados na embalagem ativa da Etapa 2, houve redução na velocidade de amadurecimento, constatado pelos resultados de acidez titulável, sólidos totais solúveis, β-caroteno