Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Porceban, Guilherme Henrique [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11600/70861
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Resumo: |
Introdução: A dor ciática é prevalente principalmente em uma faixa da população profissionalmente ativa e causa importantes impactos socioeconômicos. Embora a evolução seja predominantemente benigna, indivíduos que apresentam um quadro inicial de maior disfunção ou intensidade da dor podem precisar de intervenção para retomar suas atividades. Apesar de amplamente disponíveis e preconizados por alguns guidelines, os esteroides sistêmicos por via oral apresentam resultados controversos na literatura. Objetivos: Identificar possíveis fatores sociais, demográficos ou clínicos que sejam preditores de respostas favoráveis, em termos de função e/ou dor, em indivíduos com dor ciática aguda severa tratada com prednisona via oral. Métodos: Este é um estudo prospectivo longitudinal com indivíduos com dor ciática grave de início há menos de 3 meses e que foram submetidos ao tratamento com prednisona por via oral em regime decrescente. O desfecho primário avaliado foi o ODI, e a partir de então, as variáveis sociodemográficas e clínicas foram comparadas entre o grupo de participantes de acordo com o desfecho pós-tratamento. Resultados: A amostra foi de 101 participantes, com predomínio do sexo feminino. Houve redução significativa no ODI e VAS pós-tratamento. A regressão logística indicou que história de crise prévia (p=0,02), disfunção inicial pelo ODI (p=0,04) e presença de comorbidades (p=0,048) atuam como fatores preditivos na resposta ao tratamento. O modelo prognóstico apresentou bom poder estatístico (0,81) na curva ROC. Conclusão: A resposta ao tratamento com esteroides está relacionada ao ODI, à presença de comorbidades e à história de dor semelhante previamente. |