Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Lopes, Fábia [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/66560
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Resumo: |
Objetivo: Avaliar a prevalência das infecções sexualmente transmissíveis (IST): HIV, hepatite B e C, sífilis, papilomavírus humano, Neisseria gonorrhoeae e Chlamydia trachomatis, bem como o perfil socioepidemiológico das mulheres da guarnição militar de Campinas. Métodos: Trata-se de estudo epidemiológico transversal prospectivo, para avaliar prevalência de HIV, hepatites B e C, sífilis, HPV, clamídia e gonococo em 647 mulheres militares, ou esposas e/ou companheiras de militares atendidas pelo Fundo de Saúde do Exército Brasileiro, com vida sexual ativa ou pregressa. Para fins de comparação, foram divididas em grupos de acordo com a presença ou não de IST e por faixa etária, menores de 25 e maiores 25. Resultados: Na avaliação geral, o maior número de mulheres corresponde a dependentes dos militares, seguido por militares em tempo integral e pensionistas. A maioria dessas mulheres não apresentou sinal ou sintoma algum, porém, quando presente, a queixa de corrimento foi a mais comum seguida por dor pélvica. A prevalência das IST, por ordem crescente foi de: 0% para HIV, 0,3% de hepatites B e C, 0,62% de sífilis, 0,62% de gonorréia, 1,08% de clamídia e 2,63% de HPV. Não houve caso algum de HIV. A frequência de infecções encontradas no grupo das 30 mulheres com 34 IST diagnosticadas foi de 5,89% para hepatite B e C, 11,77% para sífilis, 11,77% para gonorreia e 20,58% para clamídia e 50% para HPV. Conclusões: O maior número de mulheres estudadas está vinculado ao Sistema de Saúde do Exército como dependentes de militares, pertencentes ao círculo hierárquico das praças. O início precoce da atividade sexual favoreceu a aquisição de IST em cerca de duas vezes e as mulheres mais jovens tiveram cerca de sete vezes mais infecções por clamídia. Na população geral estudada, a prevalência das IST foi menor do que a esperada em relação às forças armadas de outras nações. |