Desempenho em diferentes testes de potência e velocidade em velocistas de elite: análise correlacional e variações ao longo do tempo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Fernandes, Victor [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/67979
Resumo: Objetivo: O objetivo do estudo foi analisar as mudanças no desempenho da velocidade, salto e potência muscular ao longo de um ciclo anual de treinamento, e avaliar as correlações longitudinais entre essas variáveis em velocistas de alto nível. Métodos: Treze velocistas treinados por quatro diferentes treinadores olímpicos foram examinados ao longo de 14 meses, entre janeiro de 2019 a março de 2020. Todas as avaliações foram realizadas em 4 treinamentos de campo consecutivos. Os testes de desempenho foram realizados da seguinte forma: salto horizontal, salto vertical com e sem contramovimento, velocidade linear em 10- e 60-m e teste de potência nos exercícios de meio agachamento, meio agachamento com salto e elevação pélvica. Os resultados de competição dos velocistas ao longo do período do estudo também foram registrados e analisados. Uma análise da variância com medidas repetidas foi utilizada para comparar os resultados das variáveis obtidas ao longo dos 4 momentos de avaliação. O coeficiente de correlação de Pearson foi empregado para avaliar as relações longitudinais entre as mudanças nos parâmetros relacionados à velocidade e à potência. O nível de significância adotado foi de P< 0,05. Resultados: Em geral, os velocistas não apresentaram mudanças significantes nos testes de velocidade linear, saltos e potência. Além disso, as variações nos tempos de competição (100-m rasos) seguiram um padrão semelhante, dentro de uma variação média de ±1,36%, tanto para os homens quanto para as mulheres. Conclusão: Como esperado, os velocistas de alto nível apresentaram pequenas variações no desempenho físico e competitivo ao longo do tempo. No entanto, o uso de uma técnica estatística individual (cálculo das “mudanças reais”) revelou que essas pequenas variações no desempenho podem representar mudanças relevantes, do ponto de vista prático, no desempenho competitivo desses atletas.