Efeitos da dieta hiperlipídica e frutose sobre o processo inflamatório decorrente de estresse e da ovariectomia
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=2823678 https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/48774 |
Resumo: | Introdução: A obesidade tem aumentado globalmente e está associada ao crescente número de doenças crônicas que fazem dos distúrbios de sobrepeso, um importante problema de saúde publica. O estresse, a ansiedade e a depressão são frequentemente relacionados ao estado inflamatório presente na síndrome metabólica. O estresse fisiológico da menopausa parece favorecer a gênese e progressão da adiposidade e suas complicações. Para esclarecer a contribuição do estresse psicológico e fisiológico nas complicações metabólicas, comportamentais e inflamatórias da obesidade foram utilizados dois modelos animais de roedores. Métodos: Utilizou-se um modelo de ovariectomia em ratas Wistar associado ao consumo de dieta hiperlipídica para avaliar o ganho de peso, parâmetros metabólicos no plasma, e citocinas inflamatórias no fígado e tecidos adiposos (Estudo 1). Em um segundo estudo, foi usado um modelo de estresse psicológico (Estresse predatório) associado ao consumo de dieta rica em lipídios e frutose em camundongos para avaliação de sinais de síndrome metabólicas e distúrbios de comportamento. Foram analisados parâmetros metabólicos e inflamatórios no plasma, a expressão gênica e de proteínas no hipocampo, hipotálamo, fígado e intestino. Alterações comportamentais foram verificadas quanto à ansiedade, depressão e sociabilidade. Resultados: No estudo 1, a depleção de estrógeno causada pela ovariectomia promoveu o aumento de peso e a adiposidade dos animais, foi observado ainda um estado pró-inflamatório no fígado e uma diminuição de IL-6, TNF e IL-10 no tecido mesentérico em decorrência da dieta hiperlipídica. No estudo 2, a dieta rica em lipídios e frutose promoveu o aumento de peso corporal e adiposidade nos animais, além da elevação de IL-6, TNF e Lcn2 no plasma e esteatose hepática. A intervenção da dieta causou ainda alterações na expressão de genes relacionados à inflamação hipocampal e aumento de permeabilidade intestinal por alterações na ZO-1, claudina 2 e ocludina associado à endotoxemia. O estresse em combinação com a dieta promoveu o aumento da resistência insulínica, colesterol, permeabilidade intestinal e a expressão de Lcn2 e IL-18 no hipocampo. Dieta e estresse promoveram distúrbios de comportamento. Conclusão: Dieta hipercalórica, ovariectomia ou estresse podem contribuir isoladamente ou de maneira sinérgica para as manifestações da obesidade ligadas ao aumento da adiposidade e processo inflamatório. As alterações de comportamento no sobrepeso podem estar relacionadas ao consumo de dieta rica em gordura e frutose e ao estresse psicológico. |