Avaliação urológica de pacientes submetidos à correção de mielomeningocele in utero: estudo prospectivo
Ano de defesa: | 2015 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=3365127 http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/47335 |
Resumo: | Objetivos: Identificar o perfil urológico e categorizar os padrões urodinâmicos dos pacientes submetidos ao tratamento cirúrgico da mielomeningocele in útero acompanhados com protocolo prospectivo. Métodos: A avaliação urológica prospectiva consistiu de protocolo que avaliou dados urológicos clínicos (presença de infecção do trato urinário febril), radiológicos (ultrassonografia de rins e vias urinárias e uretrocistografia miccional) e estudo urodinâmico. Os pacientes foram categorizados, segundo parâmetros urodinâmicos, em 4 padrões: Normal (sem alterações urodinâmicas), Alto Risco (Pressão de perda detrusora - DLPP - ou pressão final de enchimento vesical a partir de 40cmH2O), Incontinente (Perda urinária com baixa pressão de perda detrusora - DLPP <40 cmH2O) e Hipocontrátil (baixa pressão detrusora durante todo o exame associada à resíduo pós-miccional). Terapêutica com cateterismo vesical intermitente foi instituída nos grupos hipocontrátil e alto risco, e associado anticolinérgicos ao último grupo. Pacientes com padrão normal ou incontinente permaneciam em observação. Resultados: 51 pacientes provenientes de todas as regiões do Brasil participaram do estudo. Destes, 48 realizaram estudo urodinâmico. O padrão de alto risco foi identificado em 27 pacientes (56,2%). Dezoito casos (37,5%) apresentaram padrão incontinente, um caso tinha padrão hipocontrátil (2,1%) e apenas dois casos (4,2%) tinham padrão urodinâmico normal. Conclusões: 93,7% dos pacientes submetidos à correção cirúrgica de mielomeningocele in utero apresentaram algum tipo de disfunção do trato urinário baixo. A partir dos dados apresentados, a cirurgia de correção de mielomeningocele in utero não demonstrou benefícios do ponto de vista urológico. Os dados reforçam a necessidade da avaliação urológica precoce e seguimento cauteloso desses pacientes. |