Capacidade do exercício e comportamento da saturação de pulso de oxigênio em pacientes com COVID-19: evolução em 1 ano

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Nozaki, Deise Garcia [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11600/71555
Resumo: Pacientes acometidos pela Covid19 apresentam comprometimento em vários sistemas do corpo, com prejuízo em diversas funções e atividades básicas rotineiras, fato que pode impactar diretamente na qualidade de vida. O diagnóstico clínico e a adoção de intervenções terapêuticas precoces se fazem necessárias. Objetivo: Avaliar ao longo de um ano, 90 dias, 180 dias e 360 dias dias após o início dos sintomas, a capacidade funcional e a saturação periférica de oxigênio (SpO2) pelo teste do degrau em 4 minutos, em pacientes que foram hospitalizados por Covid-19. Nossa hipótese é que a capacidade funcional e a saturação de pulso de oxigênio estarão melhores a cada avaliação. Métodos: Estudo de coorte, que foi realizado nas unidades de internação por Covid-19 e também no ambulatório pós-Covid-19 por um período de um ano. Foram avaliados dados demográficos, principais sintomas no incio do pós covid-19, Índice de massa corporal e sintomas em 03 visitas e as variáveis do teste do degrau de 4 minutos que são: SpO2, FC, escala de Borg e TD4 de 37 pacientes. Resultados: Os dados demográficos indicam idade média de 56 anos, sendo 62% do sexo masculino, 65% de cor Branca com 26 dias de internação, sendo 13 dias em UTI. Com relação aos sintomas 84% apresentou desconforto respiratório com dispneia, tosse, estado febril e/ou mialgia. Observou se diminuição do IMC e dos sintomas dispneia, tosse e mialgia nas visitas 2 e 3. Houve aumento da fadiga, principalmente na segunda visita. Não houve correlação entre as variáveis tempo de internação, SpO2, dispneia, fadiga e número de degraus avaliados em todas as visitas (90 dias; 180 dias; 360 dias, exceto de 360 dias em que houve correlação fraca e negativa entre dispneia e número de degraus (R=-34 p= 0,04). Conclusões: Houve melhora na capacidade funcional em pacientes acometidos pela covid-19 ao longo de um ano, com diminuição da dispneía, mialgia e do Indíce de Massa Corporal. A saturação periférica de oxigênio se manteve leve a moderadamente anormal. Não houve correlação entre os dias de internação em unidade de terapia intensiva (UTI) e/ou enfermaria, número de degraus, saturação de pulso de oxigênio, dispneia e fadiga de membros inferiores (MMII) nas visitas de 90 e 180 dias.