Influência da personalidade e da privação de sono no desempenho cognitivo de candidatos do concurso de residência médica da Escola Paulista de Medicina
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=9207384 https://hdl.handle.net/11600/62464 |
Resumo: | A privação de sono afeta o desempenho em atividades que exigem atenção e concentração, além de efeitos psicológicos, neurológicos e neurofisiológicos. Prejudica o desempenho cognitivo, a memória, logo o indivíduo que dorme pouco antes de uma prova ou de um processo seletivo, pode ter seu desempenho comprometido. Objetivo: Avaliar se características de personalidade e duração do sono, nos dias que antecederam a prova, estão associados ao desempenho dos candidatos no processo seletivo para residência médica. Método: A pesquisa foi realizada na Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP, com os candidatos às vagas de acesso direto no Programa de Residência Médica. Os candidatos preencheram um Diário de Sono, referente aos três dias que antecederam a prova prática. Foram avaliados o Tempo Total de Sono, a Latência de Sono, a Eficiência de Sono, o Tempo Acordado, após adormecer, e os Cochilos. Foi realizado o Teste de Completamento de Desenhos de Wartegg no período de espera para a prova prática. Foram utilizados os testes de Qui-quadrado para as variáveis categóricas e o teste t de Student para as variáveis numéricas, uma vez que os dados tiveram distribuição normal no teste de Kolmogorov-Smirnof. Utilizamos p≤0,05 para significância. Resultados: Dos candidatos 593 que realizaram o Diário de Sono e o Teste de Wartegg, 308 foram aprovados e 285 foram reprovados no concurso de Residência Médica. Pode-se observar que os candidatos reprovados tiveram maior tempo total de cama, latência do sono e tempo acordado à noite, em relação aos candidatos aprovados. A eficiência do sono dos candidatos reprovados foi menor comparado com os aprovados e o tempo total de sono e cochilo não teve uma diferença significante entre reprovados e aprovados. Os candidatos reprovados não apresentaram mais conteúdos inadequados nos campos do Teste de Wartegg, do que os candidatos aprovados. Conclusão: Os candidatos reprovados tiveram um sono de pior qualidade comparados com os candidatos aprovados. O resultado não mostrou uma diferença entre os candidatos quanto à ansiedade ou alguma outra característica de personalidade que pudesse ter influenciado o sono deles. |