Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Carvalho, Camila Garcia de [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11600/62742
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Resumo: |
Introdução: Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a população mundial com idade igual ou superior a 65 anos irá passar de 841 milhões para 2 bilhões até 2050, criando novos desafios para a saúde pública global (United Nations, 2019). Neste contexto, literacia é uma arma potente para a promoção da saúde e prevenção de doenças e ter um bom grau de literacia permite criar políticas de saúde e programas de intervenção que comtemplem a capacitação e o empoderamento das mulheres sobre sua saúde. A incontinência urinária (IU) é definida como a perda involuntária de urina e pode afetar negativamente a qualidade de vida da mulher, fazendo com que a prevenção desta condição seja um importante objetivo de saúde. A IU pode acontecer também durante a prática de atividade física (AF), dependendo da modalidade e sua intensidade, transformando a IU em um fator de impedimento para a participação de mulheres mais velhas na prática de AF. Objetivo: Avaliar a relação entre o grau de literacia em incontinência urinária (GLIU) e o nível de AF (NAF) em mulheres com idade igual ou superior a 55 anos do norte de Portugal. Método: Aplicação dos questionários IPAQ-SF (International Physical Activity Questionnaire-Short Form) e Q-IU (Quiz de incontinência urinária) em mulheres com idade igual ou superior a 55 anos. Resultados: Sessenta e sete (67) mulheres foram incluídas no estudo, porém não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas em nenhuma das variáveis. Apesar disso, foi visto um baixo GLIU independente do NAF. Conclusões: Não foi encontrada relação entre o GLIU e o NAF. Existem lacunas no conhecimento de mulheres com idade igual ou > 55 anos do norte de Portugal sobre IU, especialmente entre aquelas com menores níveis de educação. Enfatiza-se o baixo nível de conhecimento dessas mulheres sobre a relação entre AF e IU mostrando a importância de educar as mulheres sobre os fatores de risco para IU. Este padrão de descobertas indica uma maior necessidade de educação da comunidade sobre IU. |