Prevalência e fatores associados à incontinência urinária em idosos comunitários

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Taís Gonçalves Soares
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
Brasil
EEFFTO - ESCOLA DE EDUCAÇÃO FISICA, FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL
Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação
UFMG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/61884
Resumo: Introdução: A incontinência urinária (IU) é uma síndrome geriátrica que impacta de forma significativa a funcionalidade e participação social dos idosos. A prevalência de IU em idosos brasileiros é variável em função das heterogeneidade metodológica dos estudos disponíveis e estudar os fatores associados direcionam para uma abordagem centrada no modelo biopsicossocial. Objetivos: Determinar a prevalência e os fatores associados à IU na população idosa de Alfenas - MG. Métodos: Trata-se de um estudo transversal de base populacional incluindo 496 idosos adscritos na Estratégia de Saúde da Família do Município de Alfenas - MG. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa, sob o Parecer 722.155; CAAE 32269614.0.0000.5142. A variável dependente foi a IU, identificada a partir do International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form (ICIQ-SF). As variáveis independentes foram dados sociodemográficos, hábitos relacionados à saúde e condições clínicas e funcionais. A análise estatística foi realizada por meio de regressão logística binária, para identificar os fatores associados. Resultados: A média de idade dos participantes foi de 70,8 anos (DP ± 6,6). A prevalência de IU na amostra foi de 21%, sendo 26,9% entre as mulheres e de 11,2% entre os homens. A presença de multimorbidades (OR = 0,132; p = 0,007), maior IMC (OR = 1,055; p = 0,025), rastreio positivo de sintomas depressivos (OR = 0,417; p = 0,003) e o pior desempenho no TUG (OR = 1,056; p = 0,031) foram associados a presença de IU em idosos comunitários residentes em Alfenas-MG. Conclusão: Multimorbidades, IMC sintomas depressivos e desempenho no TUG foram associados à IU, em ambos os sexos, em idosos comunitários. Os achados reforçam a necessidade em realizar uma avaliação centrada no modelo biopsicossocial, considerando todos os fatores que podem influenciar na ocorrência da IU.