Reconhecimento dos remanescentes das comunidades de quilombos: o caso do Morro Seco

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: D’Almeida, Sabrina Soares [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/41783
Resumo: O presente trabalho tem como tema os processos de reconhecimento de comunidades enquanto quilombolas, tomando o Quilombo Morro Seco como exemplo etnográfico. Esse quilombo se situa na região do Vale do Ribeira e obteve seu reconhecimento étnico e territorial em 2006. A proposta é identificar e analisar os processos que permitiram a construção de sua identidade quilombola, atentando para as categorias que são veiculadas e a participação de agentes mediadores nesses processos, dentre os quais, será dedicada especial atenção aos agentes católicos. Esses agentes atuam, além de terem ajudado a fundar, em duas importantes organizações no Vale do Ribeira em torno das quais estão mobilizados os quilombolas da região, são elas: Movimento dos Ameaçados por Barragens do Vale do Ribeira (MOAB) e Equipe de Articulação e Assessoria às comunidades negras do Vale do Ribeira (EEACONE). Nesse trabalho são analisados também como os agentes, quilombolas ou religiosos, concebem o que seria a cultura quilombola e lidam com a questão da tradicionalidade associada a essa cultura.