Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Carolina de Freitas |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/33473
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Resumo: |
A recente insurgência de inúmeras comunidades autoinstituindo-se quilombolas e pleiteando territórios no Brasil nos parece significativa e se coloca como um problema de âmbito não só teórico, mas também político-social de abrangência expressiva. O caso do processo de reconhecimento e demarcação do território da Comunidade Remanescente de Quilombo da Rasa, Armação do Búzios/RJ, nos parece representativo para se pensar a questão da multiplicidade de sujeitos que envolve a questão dos territórios quilombolas no Brasil e, consequentemente, a pluralidade de ações, estratégias, contraposições e negociações em jogo quando da definição dos limites do território a ser titulado, o que conforma uma situação multiterritorial. Assim sendo, o presente trabalho faz uma aproximação analítico-discursiva ao campo temático da configuração político-territorial de comunidades quilombolas no Brasil contemporâneo, através de uma abordagem que problematiza o processo de conformação do território do quilombo da Rasa como uma ação política e estratégica. Processo no qual o território pleiteado pela Rasa se cria e se recria em um jogo complexo de articulações e negociações em torno dos sujeitos e fenômenos com os quais dialogam – de um lado com o Incra e a legislação quilombola, de outro com os agentes do turismo e do mercado de terras no município de Armação dos Búzios – e também com os projetos dos quilombolas para o futuro. |