Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Sanches, Maria Aparecida [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/18830
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Resumo: |
Pesquisa no campo da ética organizacional que fazendo uso dos construtos performance e nível de desenvolvimento moral de Kohlberg, averigua até que ponto as clínicas oftalmológicas, imersas no ambiente competitivo, na condição de organizações em busca de sobrevivência, subordinam a ética à competitividade na práxis gerencial, isto é, na esfera da administração. Toma Lawrence Kohlberg como referencial teórico, abordando tema da subordinação ética à competitividade. Aplicou Instrumento para Avaliar Comportamentos Morais das Organizações elaborado por Licht (1996), fundamentado no modelo de desenvolvimento moral pessoal de Kohlberg (1971). Faz uso de método quantitativo, adotando ferramentas e instrumentos analíticos, tais como Q de Yule e testes não paramétricos (teste da soma de séries e da mediana), no tratamento dos dados de 41 clínicas oftalmológicas localizadas na região geográfica da Grande São Paulo, com mais de 7 anos de atividade, divididas em dois grupos (A e W) segundo o seu desempenho, de acordo com o método de Nihans. A análise dos resultados mostrou, ao nível de significância de 0,5, que os níveis de desenvolvimento moral de Kohlberg dos respondentes do grupo W (de menor desempenho), são maiores e diferem significativamente dos níveis de desenvolvimento moral de Kohlberg dos respondentes do grupo A, de maior desempenho. Observa-se, segundo Q de Yule, uma associação positiva muito forte entre pertencer ao grupo W e possuir estágio pósconvencional, isto é, os níveis morais mais elevados de Kohlberg. Os resultados obtidos estão conforme Faria & Meneghetti (2001), especialmente no tocante ao “paradoxo da subordinação ética e competitividade”, e vão também ao encontro de Sá (1996), para o qual ocorre uma crise dos valores éticos subordinados à competição, crise esta que provoca sentimentos crescentes de disputas econômicas na esfera social. A subordinação da ética ao lucro, observada na presente pesquisa mostra a preocupação das lideranças com a sobrevivência da organização e, conseqüentemente, a reservação das condições de sobrevivência do corpo de profissionais e seus dependentes. |