Envolvimento da via autofágica no envelhecimento bem-sucedido
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=2580715 http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/46299 |
Resumo: | O envelhecimento é um fenômeno no qual há o declínio dos processos essenciais para a sobrevivência celular. As principais vias que mantem a limpeza e a homeostase celular são a autofagia e o proteassomo. Investigamos estas vias em três diferentes grupos de indivíduos: Jovens (20-30 anos), Idosos (60-70 anos) e Longevos (80-105 anos) por meio da quantificação do proteassomo no plasma e da expressão de genes relacionados à maquinaria autofágica em sangue periférico. Nos níveis do proteassomo quantificados no plasma, não foram encontradas diferenças significativas entre os três grupos estudados, assim como não foram encontradas correlações entre os níveis de proteassomo e as idades dentro de cada grupo. Com relação à via autofágica, foi medida a expressão de 84 genes, sendo que destes, apenas 5 foram diferencialmente expressos: ATG4C (codifica proteína com atividade de protease, envolvido na formação do vacúolo autofágico; responsável pelo transporte de proteínas e; responsável pelas proteínas alvo da membrana/vacúolo) BCL2L1 (co-regulador da autofagia e apoptose), TP53 (co-regulador da autofagia e do ciclo celular; co-regulador da autofagia e apoptose), EIF2AK3 (co-regulador da autofagia e apoptose e indutor da autofagia por patógenos intracelulares) e EIF4G1 (regulador da autofagia em resposta a outros sinais intracelulares). Foi feita também análise de rede e de enriquecimento para observar as interações entre os genes diferencialmente expressos e os processos nos quais eles estão envolvidos. Observamos uma interação entre quatro dos cinco genes diferencialmente expressos, e a participação destes genes, seja direta ou indiretamente, no processo transcricional, sugerindo que a transcrição possa estar afetada pelo processo de envelhecimento. Foi verificado que os Longevos apresentaram tanto uma manutenção da expressão dos genes ligados à maquinaria autofágica, quanto uma manutenção dos níveis de proteassomo, em relação ao grupo Idoso, fatores estes que podem ser importantes para um envelhecimento bem-sucedido. |