Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2021 |
| Autor(a) principal: |
Silveira, Ana Terra Camilo [UNIFESP] |
| Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Tese
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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| Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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| Departamento: |
Não Informado pela instituição
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| País: |
Não Informado pela instituição
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| Palavras-chave em Português: |
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| Link de acesso: |
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/60999
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Resumo: |
Neste trabalho, estudamos como foi realizada a recuperação de alunos com dificuldades escolares em duas classes regulares de terceiros anos e em uma classe de Recuperação Contínua e Intensiva (RCI) – classe especialmente organizada para promover a recuperação. As duas classes regulares de terceiros anos selecionadas pertencem, respectivamente, a duas escolas estaduais públicas situadas em uma mesma Diretoria de Ensino da capital paulista. Em uma dessas escolas, também havia a classe de RCI. A escolha das escolas foi decorrência do fato de apresentarem taxas de aprovação, abandono e distorção idade-série (dados disponibilizados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais - INEP) acima ou abaixo da média das escolas estaduais do município de São Paulo que atendem os anos iniciais do Ensino Fundamental. Para investigar o modo como cada escola se organizou para enfrentar as dificuldades escolares, identificadas nos alunos segundo as respectivas equipes escolares, e constatar possíveis diferenças entre as escolas selecionadas, no enfrentamento dessas dificuldades, discutimos as políticas educacionais para recuperação de defasagens que foram implementadas a partir dos anos 1990, na rede estadual de escolas estaduais públicas. Além disso, realizamos observação nas classes selecionadas, análise de documentos, como as orientações pedagógicas sobre o assunto, produzidas pela Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, os Planos de Gestão das escolas pesquisadas e os registros de atividades pedagógicas mantidos pelas professoras dessas escolas. Foram também realizadas entrevistas com membros da equipe gestora e professoras, a partir de um roteiro semiestruturado, visando conhecer o posicionamento dos participantes sobre a eficácia do apoio pedagógico e sobre políticas educacionais específicas que compõem o cenário no qual a pesquisa em campo foi desenvolvida. Os dados produzidos foram categorizados e analisados, tendo por referencial as concepções de Cultura Escolar e a literatura específica com vistas a identificar a natureza do apoio dado aos alunos para superar suas dificuldades. Verificamos que a presença dos bons indicadores não necessariamente coincide com boa interação entre as integrantes da equipe escolar e dessa equipe com alunos e comunidade escolar. Verificamos também que os alunos identificados com dificuldades recebem um tratamento pedagógico questionável e que, para garantir bons indicadores, há até seleção velada de alunos em uma das escolas. Constatamos ainda que processos avaliativos externos constituem, nessas escolas, uma interferência que distorce a prática pedagógica. |
