Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Borgoni, Daniel [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/39288
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Resumo: |
A experiência consciente é uma das coisas das quais estamos mais certos no mundo, mas ela é um grande mistério. Não temos uma teoria amplamente aceita que justifique racionalmente de que modo um sistema físico como o cérebro pode experienciar (um sabor, a felicidade, a dor, etc), e que esclareça qual a natureza das experiências conscientes. De forma mais clara, experiências conscientes têm uma fenomenologia, isto é, características qualitativas distintas que são apreendidas subjetivamente. Tais propriedades são os qualia e foram associados à consciência fenomênica, pois estes são acessíveis pela consciência do organismo que experiencia. Entretanto, não sabemos como conciliar a experiência consciente com o que sabemos, na medida em que suas propriedades parecem ser essencialmente subjetivas e, portanto, inescrutáveis e indescritíveis sob um ponto de vista de terceira pessoa. Como então conciliar a objetividade de nossas explicações com a subjetividade da consciência? Inúmeros filósofos e filósofas da mente defendem que os qualia são propriedades nãofísicas, adotando um dualismo entre corpo e mente. Neste intricando e complexo debate entre materialistas e antimaterialistas, os últimos costumam elaborar argumentos que desafiam os primeiros. Assim, o capítulo 1 é dedicado ao amplamente debatido argumento do conhecimento de Frank Jackson. Após a apresentação deste argumento, o submeteremos a uma série de objeções que tentam derrubar a sua conclusão antimaterialista. Então, trataremos das respostas que foram oferecidas às objeções. Por fim, ponderaremos as objeções e as respostas fazendo um balanço deste debate. O capítulo 2 é dedicado ao controverso argumento dos zumbis de David Chalmers. Trataremos inicialmente de algumas noções teóricas necessárias para o compreendermos e, então, o apresentaremos. Após isso, o submeteremos a várias objeções que tentam bloquear a sua conclusão antimaterialista e trataremos das respostas às objeções. Então, faremos um balanço das objeções que lhe foram opostas. Em nossas considerações finais sobre a discussão envolvida nos capítulos 1 e 2, será feita uma avaliação global deste debate entre materialistas e antimaterialistas indicando qual o lado tem melhores argumentos. |