Representações sociais de supervisão: olhar de enfermeiros coordenadores de um hospital de ensino
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=3022247 http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/47391 |
Resumo: | A supervisão é um método de intervenção da pratica assistencial e gerencial, vinculado ao gerenciamento de enfermagem, realizado exclusivamente por enfermeiros, junto aos elementos da equipe de enfermagem e de saúde. Esta intervenção tem seus fundamentos alicerçados na verificação e, controle de praticas cotidianas dos profissionais de enfermagem; além de processo avaliativo e educação permanente. Os estudos exploram pouco os fenômenos acerca desta intervenção no cotidiano do enfermeiro assistencial, principalmente, em relação a sua significação e operacionalização nos serviços hospitalares. Objetivo: Compreender a representação da supervisão realizada pelo enfermeiro em um ambiente hospitalar, na perspectiva de um grupo social de Coordenadores das Áreas Assistenciais de Enfermagem (CAAE). Método: trata-se de um estudo de abordagem qualitativa, fundamentado no referencial teórico-metodológico da Teoria das Representações Sociais (TRS). Os participantes foram 16 coordenadores de enfermagem de um hospital geral de ensino. Os dados foram coletados por meio de entrevistas semiestruturadas e analisados segundo a técnica de Análise de Conteúdo Temática, na perspectiva da proposta de Sampire, Collado e Lúcio45. A decodificação dos dados empíricos permitiu a elaboração de três categorias representativas sobre a significação e operacionalização da supervisão de enfermagem, segundo a objetivação e ancoragem presente nos discursos: ‘intervenção do enfermeiro que qualifica o cuidado’, ‘imbricamento entre administrar e cuidar’ e ‘supervisionar: reflexo do processo formativo e contexto institucional’. Resultados: O grupo social dos coordenadores significa a pratica dos enfermeiros assistenciais como uma ação vinculada ainda a modelos técnicos e burocráticos de verificação de tarefas e, gestão de recursos materiais e humanos em enfermagem; porém, de impacto positivo para a qualificação da assistência de enfermagem. Argumentam, que esta acontece no dia-a-dia, articulando ações administrativas e ações assistenciais para o cuidado e, por fim, explicitam de forma enfática os determinantes do processo ineficaz de supervisionar, condicionado-os as deficiências do processo de formação dos egressos e a falta de treinamento institucional. Conclusão: as representações sociais desvelam que a supervisão de enfermagem acontece de forma não sistematizada, na qual ainda há predominância do modelo tradicional, voltado para o controle das praticas cotidianas, com a presença de poucas ações educativas realizadas pelo enfermeiro. |