Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Silva, Patricia Cruz da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11600/71322
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Resumo: |
A presente pesquisa visa investigar os resultados das formações continuadas oferecidas aos educadores pela Secretaria Municipal de Educação de Guarulhos no que diz respeito às relações étnico-raciais no âmbito da Lei 10639/03 e demais legislações que versam sobre a temática, destacando a participação no Prêmio Akoni de Promoção da Igualdade Racial. Inicialmente discutiremos a história do município de Guarulhos utilizando como referência Santos (2006), Toledo (2011), Silva Júnior (2016) e Oliveira e Ferreira (2013). Também discutiremos o desenvolvimento das escolas no município bem como o percurso traçado pelos negros no campo da educação baseado em trabalhos de Ribeiro (1992), Nagle (1974), Bencostta (2005), Duarte (2000), Almeida e Sanchez (2016) dentre outros. Para tecer a discussão a respeito da formação continuada de professores contaremos com as contribuições de Freire (2001 e 2019), Silvestre (2011), Imbernón (2010), Contreras (1999), além de outros pesquisadores do campo. Com relação especificamente a Guarulhos no que diz respeito à Lei 10639/03 bem como ao Prêmio Akoni nos basearemos em publicações oficiais do município (2010, 2013 e 2016). Para coletar as informações necessárias para atingir o objetivo da pesquisa foram utilizadas entrevistas semi-estruturadas com duas professoras egressas de qualquer uma das edições do Prêmio Akoni. Estas educadoras foram ouvidas com relação a sua participação na premiação e sobre como, tanto as formações quanto a premiação, impactaram em sua prática pedagógica. Também ouvimos uma das integrantes do Grupo de Trabalho de Promoção da Igualdade Racial (GTPIR) para melhor compreender o contexto de criação e desenvolvimento da premiação. Por meio das respostas das professoras e da gestora concluímos que houve mudanças nas práticas a partir da participação na premiação, bem como da percepção do racismo, mas ficaram indagações sobre se o Prêmio foi capaz de prover os egressos de reflexões sobre a questão racial no Brasil ou se só instrumentalizou os participantes de práticas pedagógicas com influência afro-brasileiras como jogos e músicas. |