Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Alves Junior, João de Deus Costa [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/67254
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Resumo: |
Introdução – A malformação arteriovenosa encefálica (MAV) apresenta baixo risco de hemorragia, segundo a experiência do estudo ARUBA (A Randomized Trial of Unruptured Brain Arteriovenous Malformations), contudo determinados aspectos angioarquiteturias sugerem maior risco de sangramento e merecem maior atenção na condução terapêutica. Diversos artigos científicos descrevem fatores de risco para hemorragia, porém com amostras e terminologias distintas, e desenhos estatísticos variados. Objetivo – Determinar relação entre os aspectos de imagem relativos ao componente arterial, nidal, venoso e topográfico da MAV e o risco de hemorragia. Material e Método – Análise de 102 estudos de angiografia cerebral digital para investigação de MAV, no período de 2009 a 2015, com associação hemorrágica ou não-hemorrágica, mediante informações obtidas em prontuário eletrônico e banco de imagens. Foram adotados critério de localização, aspectos angiográficos do compartimento arterial, nidal e venoso, bem como escala de Spetzler e Martin (CSM). Os dados obtidos foram submetidos a avaliação estatística através do teste de Fisher, Qui-quadro e teste de razão de verossimilhança; por fim as variáveis com relevância estatística foram adicionadas em modelo de regressão logística múltipla. Resultados – A adoção de critérios clínicos e radiológicos, limitou a 97 casos a amostra final, com idade média de 35,2 anos, 57.7% mulheres e 42,3% homens. Observou-se maior chance de sangramento nos testes bi variados para MAV profunda (p = 0,003), até 3 pedículos nutridores (p = 0,016), ausência de aneurisma em território relacionado (p = 0,008), nidus com até 3cm (p = 0,025) drenagem venosa única (p = 0,006) e drenagem venosa profunda exclusiva (p<0,001). O modelo de regressão logística multivariada demonstra que o risco de sangramento é 6,57 vezes maior para MAV profunda e 4,69 vezes para os casos com até 3 pedículos nutridores. Conclusão – A localização profunda e até 3 pedículos nutridores (paucipedicular) do nidus são fatores isolados de risco para sangramento da MAV. |