Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Teodoro, Renata de Jesus [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11600/71420
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Resumo: |
Após uma intervenção cirúrgica intratorácica, os pacientes apresentam alterações fisiopatológicas que resultam em tosse menos eficaz. A técnica de empilhamento de ar (TEA), utilizada inicialmente em pacientes com neuropatias, determina aumento no pico de fluxo expiratório (PFE) e no pico de fluxo da tosse (PFE) e estudos recentes demonstraram sua eficácia em pacientes submetidos a cirurgia torácica não cardíaca que, por diferentes motivos, também apresentam reduções nestas variáveis e consequentemente na capacidade de tossir. No entanto, a literatura carece de estudos capazes de indicar o tempo de duração destes efeitos benéficos. OBJETIVOS: Avaliar a duração dos efeitos da TEA no PFE e no PFT, de pacientes submetidos à cirurgia torácica não cardíaca e se esses efeitos sofrem interferência de características clínicas dos pacientes ou relacionadas ao próprio procedimento operatório. MÉTODO: Trinta doentes submetidos à cirurgia torácica não cardíaca eletiva, receberam a TEA no 3º PO e os valores de PFE e PFT foram obtidos imediatamente, a cada 30 minutos até a segunda hora e a cada 60 minutos até a sexta hora após sua aplicação. Todos os participantes foram avaliados no pré-operatório e 3º PO com relação aos sinais vitais, pressões inspiratórias máxima (PImáx) e expiratória máxima (PEmáx), PFE e PFT. RESULTADOS: Nove doentes (30%) eram do sexo feminino, a idade média do grupo foi de 53+/-12 anos. O PFE e PFT apresentaram, respectivamente, aumento significante de 45 +/- 11% para 103+/- 11% (p=0,02) e de 42+/- 10% para 103+/- 6% (p=0,01) do previsto após a TEA. Os efeitos se mantiveram por até 300 min (p=0,03) no PFE e até 240 min (p=0,04) no PFT. A idade não foi um fator relevante na duração dos efeitos. Em portadores de DPOC, a duração dos efeitos se estendeu até 240 min (p=0,03) e nos sem DPOC até 300 min (p=0,03). Não houve diferença na duração dos efeitos nos tabagistas e não tabagistas, que se mantiveram até 300 min para o PFE (p=0,02) e até 240 min para o PFT (p=0,02). Os pacientes sem e com dreno de tórax mantiveram os efeitos no PFE até 300 min (p=0,01 e p=0,02, respectivamente). A duração dos efeitos no PFT dos pacientes sem dreno foi até 300 min (p=0,02) e para pacientes com dreno até 180 minutos (p= 0,02). CONCLUSÃO: Em pacientes submetidos a cirurgia torácica não cardíaca, os efeitos da TEA sobre o PFE e PFT se mantiveram até 300 e 240 minutos, respectivamente. Nos pacientes portadores de DPOC os efeitos sobre o PFE e PFT tiveram menor duração que nos pacientes sem DPOC. Não houve diferenças na duração dos efeitos sobre o PFE e PFT de tabagistas ou não tabagistas. Não houve diferenças na duração dos efeitos sobre o PFE de pacientes com dreno e no PFT a duração dos efeitos foi menor nos pacientes com dreno de tórax. |