Análise dos parâmetros cardiorrespiratórios em indivíduos com síndrome metabólica submetidos ao exercício físico progressivo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Teixeira, Caroline Simões [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/60825
Resumo: Introdução: A síndrome metabólica (SMet) representa um conjunto de fatores predisponentes para desenvolvimento de doenças cardiovasculares e outras repercussões fisiopatológicas como diminuição da capacidade aeróbia, importante marcador de mortalidade. Devido às limitações na mensuração do VO2max, estudos sobre o comportamento dos parâmetros ventilatórios em fases submáximas do exercício se fazem necessários para que possa reproduzir o desempenho geral do paciente durante esforço físico máximo. Objetivo: Comparar a capacidade cardiorrespiratória entre mulheres com síndrome metabólica e mulheres eutróficas sedentárias (CS). Métodos: Foram avaliados 277 indivíduos (42,1 ± 5,5 anos) do sexo feminino, divididos em dois grupos, Grupo 1 – SMet (n=210) e Grupo 2 – CS (n=67), todos os pacientes realizaram o teste ergoespirométrico, que consiste na execução de exercício graduado com análise direta dos gases respiratórios. Análise Estatística: Foi realizado o teste Kolmogorov-Smirnov para normalidade, os dados foram expressos em média e desvio padrão e a análise inferencial realizada com o Teste Anova e Post-Hoc de Scheffé, considerando p≤0,05. Resultado: O grupo SMet apresentou prejuízo quando comparado ao grupo CS no índice de massa corporal e nos fatores de risco da SMet (circunferência abdominal, glicemia, triglicérides, HDL-c e pressão arterial sistólica, P<0,05). No TECP o grupo SMet apresentou menores valores de consumo de oxigênio pico (VO2pico, 21,2±0,9; e 27,0±1,0 ml/kg/min, respectivamente, Interação; P<0,001) comparados com CS. Da mesma forma, o grupo SMet obteve menor valor para: VO2 no limiar anaeróbio (VO2LA) (19,3±1,8; e 22,1±1,0; Interação; P<0,001), e maior no VE/VCO2slope (36,0±1,0; e 31,1±1,0; Interação; P<0,001) quando comparado com CS. Em análises posteriores, o VE/VCO2 se correlacionou apenas com o IMC e circunferência abdominal (R=-0,35; P=0,006). Conclusão. Pacientes com SMet apresentam diminuição da eficiência cardiorrespiratória. O ganho excessivo de peso pode ser uma das explicações para essa diminuição nesses pacientes.