Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Barbosa, Marcus Vinicius [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/21108
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Resumo: |
Introdução: Os defeitos da parede abdominal são freqüentes e devem ser preferencialmente tratados com técnicas que utilizem tecidos do próprio paciente e permitam a redução da tensão ao fechamento das margens do defeito. As técnicas de incisão e descolamentos músculo-aponeuróticos da parede abdominal têm sido utilizadas com o objetivo de reduzir a resistência ao avanço medial das margens do defeito. Apesar dos relatos clínicos com resultados satisfatórios, poucos estudos experimentais foram realizados com a finalidade de se comprovar, de maneira objetiva, a eficácia das manobras de descolamentos músculo-aponeuróticos seletivos. Objetivo: Avaliar a resistência à tração medial após a dissecção dos componentes músculo-aponeuróticos da parede abdominal, em cadáveres, por meio da realização de dois tipos distintos de descolamentos, e comparar estes grupos entre si. Métodos: Foram estudados 40 cadáveres adultos, frescos, distribuídos em dois grupos contendo 20 cadáveres cada: Grupo A (com incisão da aponeurose do músculo oblíquo externo na linha semilunar) e Grupo B (sem incisão da aponeurose do músculo oblíquo externo na linha semilunar). Em ambos os grupos, a resistência à tração medial das lâminas anterior e posterior do músculo reto do abdome foi medida com um dinamômetro analógico, posicionado a três centímetros superiormente e a dois centímetros inferiormente ao umbigo, sendo relacionada ao coeficiente de tração. Os índices foram comparados em três fases: Fase inicial - comum aos dois grupos, na qual não foi realizado qualquer descolamento; Fase 1 – também similar aos dois grupos, na qual procedeu-se à incisão e descolamento do músculo reto de sua lâmina anterior; Fase 2 - no Grupo A realizou-se a liberação e descolamento do músculo oblíquo externo por incisão de sua aponeurose na linha semilunar e no Grupo B procedeu-se ao descolamento do oblíquo externo por incisão no recesso lateral da bainha do músculo reto. Em ambos os grupos utilizou-se testes não paramétricos para a análise estatística. Resultados: Nos dois grupos houve redução significante da resistência à tração após cada fase da dissecção. Os coeficientes da lâmina anterior nos níveis supra e infra-umbilical foram maiores que os valores da lâmina posterior nos grupos A e B. Na lâmina anterior, os coeficientes do nível supra-umbilical e infraumbilical mostraram-se semelhantes, porém os coeficientes da lâmina posterior apresentaram diferença significante, sendo maiores no nível supra-umbilical. A comparação realizada entre o Grupo A e o Grupo B não apresentou diferença significante em nenhum dos pontos ou fases da dissecção. Conclusão: Houve diminuição da resistência músculo-aponeurótica à tração medial após os descolamentos realizados em ambos os grupos, não havendo diferença significante quando os grupos foram comparados entre si. |