Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Sá, Andreza Maria Reis de [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11600/65306
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Resumo: |
Objetivos: Avaliar a prevalência da síndrome dos ovários policísticos (SOP) em pacientes tratadas com análogo de GnRH (GnRHa) de acordo com os critérios diagnósticos propostos pelo National Institutes of Health (NIH), European Society for Human Reproduction and Embryology (ESHRE) e American Society for Reproductive Medicine (ASRM) no Consenso de Rotterdam 2004 e Androgen Excess Society (AES). Correlacionar as características clínicas pregressas ao início do tratamento com GnRHa e o desenvolvimento do hiperandrogenismo clínico e da SOP. Métodos: Vinte e seis adolescentes e adultas jovens com antecedente de bloqueio puberal com GnRHa, pelo diagnóstico de puberdade precoce idiopática (80,7%) e pacientes tratadas por baixa estatura em puberdade (19,2%). As pacientes foram transversalmente avaliadas, durante a fase folicular do ciclo menstrual, de acordo com: variáveis clínicas, variáveis antropométricas (peso e estatura), composição corporal (massa gorda %) pela absorciometria por feixe duplo de raio-X (DXA), perfil metabólico e hormonal (andrógenos por espectometria de massas em tandem). Para o diagnóstico da SOP nas adolescentes foram adaptados os critérios de oligomenorréia, sendo considerados ciclos de duração menor que 21 dias ou a partir de 45 dias. A morfologia ovariana policística (MOP) foi definida pelo volume ovariano acima de 12ml, não sendo avaliada a contagem de folículos ovarianos, conforme sugerido por consenso internacional. Resultados: A idade no momento do estudo foi 17,6 ± 5,8 anos, sendo 6 ± 6,1 anos após a menarca. As pacientes foram divididas em 2 grupos: adolescentes e adultas, mas as características clínicas no início do tratamento não diferiram entre os grupos. A prevalência de obesidade pelo z IMC e de resistência insulínica pela análise do HOMA-IR, foi semelhante à da população geral, enquanto a frequência de acantose nigricans foi aumentada e a de acne foi diminuída. Hiperandrogenismo clínico foi evidenciado em 34,6% das pacientes, a oligomenorréia em 26,9%, o hiperandrogenismo laboratorial em 11,5% e a MOP em 23,1% das pacientes estudadas. Conclusões: A prevalência da SOP foi 23% utilizando-se os critérios de Rotterdam e 19,2% utilizando-se os critérios diagnósticos propostos pelo NIH e AES. Não houve correlação estatística entre as variáveis clínicas pregressas ao início do tratamento com GnRHa e o desenvolvimento de hiperandrogenismo clínico ou da SOP. |