O impacto do exercício físico resistido na função cognitiva dos idosos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Cassilhas, Ricardo Cardoso [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/23516
Resumo: Objetivo: Este estudo teve como objetivo investigar, durante vinte e quatro semanas, o impacto do exercício físico resistido realizado com duas intensidades (moderada e alta) na função cognitiva dos idosos. Material e Métodos: sessenta e dois idosos sedentários entre 65 e 75 anos foram distribuídos aleatoriamente em três grupos (controle)/ N=23, experimental moderada (emoderada)/ N=19 e experimental alta (ealta)/ N=20. Antes e após o treinamento, os voluntários foram submetidos a avaliações físicas, sangüíneas, neuropsicológicas e ao perfil de humor. Resultados: Os grupos experimentais melhoraram a sua força muscular avaliada pelos testes de 1RM em relação ao grupo controle para todos os aparelhos, porém não mostraram diferença entre si. Além disso, o grupo ealta, em relação ao controle, aumentou a massa muscular e melhorou o desempenho nos testes números ordem direta, blocos de Corsi ordem inversa, semelhanças, recordação imediata do teste da figura complexa de Rey, item omissão do teste Toulouse, SF-36 (estado de saúde geral), POMS (tensão-ansiedade)/ (depressão) e (distúrbio total de humor). Este grupo também mostrou aumento na concentração sérica do IGF-1 em relação ao grupo controle. O grupo emoderada apresentou médias maiores em comparação com o controle, nos números ordem direta, blocos de Corsi ordem inversa, semelhanças, recordação imediata do teste da figura complexa de Rey, SF- 36 (estado de saúde geral)/ (vitalidade), POMS (tensão-ansiedade)/ (depressão)/ (raiva-hostilidade)/ (fadiga)/ (confusão mental) e (distúrbio total de humor). Também se observou para este grupo, aumento sérico do IGF-1 em comparação ao grupo controle. Conclusões: Após a intervenção, concluiu-se que o treinamento com exercício físico resistido promoveu uma melhora na função cognitiva dos idosos, mas, independente da intensidade do exercício físico resistido ter sido tipicamente moderada ou alta, a influência na função cognitiva foi igualmente benéfica.