Efeito do exercício físico na doença de Parkinson: aspectos bioquímicos, cognitivos e comportamentais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Tanaka, Katia [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/22617
Resumo: A doenca de Parkinson (DP) e uma patologia neurodegenerativa, caracterizada pelo comprometimento motor, devido a degeneracao dos neuronios dopaminergicos na via nigro-estriatal. A forma de tratamento mais utilizada e por meio da administracao de levodopa (L-Dopa). Porem, o uso continuo desta substancia, a longo prazo, pode acarretar alteracoes bioquimicas, cognitivas e comportamentais. Uma possivel forma de amenizar esses problemas seria pela pratica de exercicio fisico. Desta forma, o objetivo do presente estudo foi analisar os efeitos do exercicio fisico sobre os aspectos bioquimicos, cognitivos e comportamentais de individuos com a DP. Participaram deste estudo 39 pessoas, sendo 11 do grupo controle (GC) u neurologicamente saudaveis que nao praticou exercicio fisico; 13 do grupo controle com DP (GCP) u nao participou do programa de exercicio fisico; e 15 do grupo treinado com DP (GTP) u participou de um programa de exercicio fisico multimodal, durante dois meses, tres vezes por semana, uma hora por sessao. Todos foram avaliados, pre e pos-intervencao, quanto aos niveis de atividade fisica, progesterona, estradiol, homocisteina, desidrogenase lactica, fator de crescimento semelhante a insulina (IGF-1) e glutationa peroxidase. Foram avaliadas tambem as funcoes cognitivas (testes de memoria, funcoes executivas e atencao). As variaveis comportamentais foram: ansiedade, sintomas depressivos e estresse. Apos as coletas dos dados foram comparados os resultados entre os grupos por meio do teste General Linear Model (GLM). Os resultados apontaram interacao significativa entre os grupos e momentos apenas em homocisteina (F=4,20; p=0,02) e IGF-1 (F=6,97; p<0,01). Nao foram encontradas interacoes significativas entre grupos e momentos nas demais variaveis bioquimicas (p>0,05), bem como nas avaliacoes cognitivas e comportamentais (p>0,05). Estes resultados sugerem que dois meses de exercicio fisico parece ser o suficiente para regular os niveis de homocisteina e aumentar os niveis sericos de IGF-1 de pessoas com DP