Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Ribeiro, Sara Nogueira [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11600/71301
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Resumo: |
Introdução: A propagação do coronavírus SARS-CoV-2, o grande contágio da COVID-19 e a consequente necessidade de isolamento social propiciaram implicações negativas para a saúde mental e a qualidade de sono de adultos e crianças. Mudanças no estilo de vida das pessoas nesse período, como em hábitos alimentares, aumento no tempo de tela e menos atividade física são algumas variáveis de influência. Objetivo: o objetivo dessa pesquisa foi caracterizar o perfil de sono de crianças na faixa etária de 2 a 10 anos e de suas mães, no período do isolamento social, causado pela pandemia de COVID-19, além de identificar preditores de problemas de sono das crianças, considerando características sociodemográficas, variáveis associadas à pandemia e sintomas de ansiedade das mães e das próprias crianças. Métodos: essa foi uma pesquisa transversal feita por meio de um questionário online disponibilizado entre o período de 07 de agosto de 2020 até 07 de janeiro de 2021, pela plataforma Google Forms, com perguntas sobre ansiedade, depressão, estresse e sono de mães de crianças de 2 a 10 anos. As participantes da pesquisa foram recrutadas pelas mídias sociais: Facebook, Instagram, WhatsApp, com auxílio da divulgação da assessoria de imprensa da UNIFESP. Resultados: O questionário online recebeu o total de 279 respostas e foram incluídas 127 respostas de mães para um primeiro nível de análise. Destas, 58 tinham crianças de 2 a 5 anos e 69 crianças de 6 a 10 anos. Entre as 127 mães, 52,8% (n=67) referiram piora de ansiedade, 60,6% (n=77) piora em estresse e 55,1% (n=70) piora na qualidade de sono nesse período em comparação ao período anterior à pandemia. Quanto à qualidade de sono e ansiedade infantil em comparação ao período anterior à pandemia 63,8% (n=81) consideraram os filhos mais ansiosos e 40,9% (n=52) referiram piora na qualidade de sono. A análise de regressão linear múltipla, considerando uma amostra de 65 crianças de 6 a 10 anos, encontrou como variáveis preditoras para uma baixa qualidade de sono ansiedade/depressão das crianças, avaliadas pela escala CBCL (p=0,03) e problemas de sono das mães, avaliados pela escala PSQI (p=0,007). Conclusão: Os dados do presente estudo indicam que problemas de sono nas mães e nas crianças tiveram efeito negativo mutuamente. Sintomas de ansiedade/depressão nas crianças de 6 a 10 anos também estiveram associados a problemas de sono infantil. |