Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Battaglia, Luana de Assis [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/23195
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Resumo: |
Introdução: O tratamento de criancas com craniofaringioma (CF) ainda e insatisfatorio ou ate mesmo frustrante, ja que a abordagem cirurgica do tumor por vezes provoca ou exacerba a sindrome clinica. Assim, se fez necessaria a elaboracao desse estudo, no qual foram analisados os resultados dos diferentes tipos de tratamento multimodal de CF em criancas realizados por profissionais de um centro de referencia. Objetivo: Verificar a indicacao e a efiCiência dos tratamentos utilizados em criancas com CF de acordo com sua apresentacao clinica e radiologica, atraves da validacao de uma escala. Materiais e metodos: Foi desenvolvida a Escala Clinico-Radiologica de Avaliacao de Criancas Portadoras de Craniofaringioma, atraves da qual os pacientes foram classificados de acordo com a gravidade de sua doenca com uma pontuacao variando de 0 a 8 e distribuidos em tres grandes grupos de acordo com sua indicacao inicial de tratamento. Os pacientes com pontuacao de 0 a 3 foram considerados como portadores de doenca leve e tiveram a indicacao de Resseccao Total (RT) (grupo I), enquanto aqueles com 4 a 6 foram considerados portadores de doenca moderada e foram indicados a aplicacao intratumoral de interferon alfa (IFN-α) nas lesoes cisticas seguida de Resseccao Parcial (RP) e Radioterapia (RxT) (grupo II), sendo que os com 7 a 8 foram considerados portadores de doenca grave e indicados a cirurgias para o controle de hidrocefalia e, apos, int-α e RP+RxT (grupo III). Resultados: Os pacientes do grupo I nao melhoraram de forma significativa com a terapia instituida. Ja os pacientes dos grupos II e III receberam o tratamento adequado, sendo que a melhora foi mais evidente no ultimo grupo. Conclusoes: a escala proposta por nos permitiu o tratamento individualizado dos pacientes, embora ainda seja necessario um estudo prospectivo para sua validacao. Alem disso, notamos que os pacientes mais graves estao recebendo terapia combinada eficiente, obtendo maior qualidade de vida e tempo de sobrevida |