Estudo da oxibutinina em pacientes com hiperidrose primária e sobrepeso

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Evangelista Neto, Ernesto [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=6214739
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/52456
Resumo: O tratamento da hiperidrose em pacientes com sobrepeso apresenta restrições à simpatectomia devido à exacerbação da sudorese compensatória. A alternativa terapêutica com medicamentos anticolinérgicos tem sido a mais preconizada, porém o seu resultado permanece pouco estudado. Objetivo: Avaliar o efeito da Oxibutinina no tratamento da hiperidrose primária em pacientes com sobrepeso de forma qualitativa e quantitativa. Método: Os pacientes com sobrepeso foram submetidos à terapêutica com a oxibutinina por 30 dias (n=20) e avaliados pelos métodos qualitativo com o questionário de qualidade de vida (QQV) e quantitativo pela medida de Perda Transepidérmica por Evaporação de Água (PTEA) nas regiões das mãos, pés, tórax, costas e abdome. O grupo controle foi composto de pacientes com IMC<25 (n=22). Resultados: Após o tratamento com a oxibutinina, somente o grupo IMC mior ou igual a 25 mostrou uma tendência à melhora da qualidade de vida, no entanto sem significância estatística. A avaliação quantitativa realizada com medidas da PTEA mostrou melhora da sudorese nas mãos e nos pés. Houve melhora no abdome, porém sem significância estatística. No tórax e na região das costas houve piora da sudorese. Conclusão: O tratamento da hiperidrose primária com a oxibutinina sugeriu uma melhora na qualidade de vida dos pacientes com IMC maior ou igual 25, porém sem significância estatística. Nos pacientes com IMC<25 não houve alteração de qualidade de vida. Houve redução expressiva da sudorese nas mãos e nos pés, e exacerbação no tórax e nas costas. Ocorreu também redução da sudorese no abdome. As avaliações qualitativas e quantitativas não mostraram correlação entre si na análise do resultado da terapêutica com a oxibutinina, independente de IMC.