Influência das separações maternas, curta e longa, no desenvolvimento do Lupus Murino no modelo animal NZB/NZWF1

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Catallani, Bruna [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/23397
Resumo: Manipulacoes precoces como as separacoes maternas curta (SMC) e longa (SML)¹ alteram, entre outros, a atividade do eixo hipotalamo-hipofise-adrenal cujo produto final sao os glicocorticoides (cortisol em seres humanos e corticosterona em roedores), e do sistema imunologico. Uma vez que a participacao dos glicocorticoides (GC) nos processos imunologicos e de extrema relevancia diante de sua acao imunomoduladora, alteracoes nas concentracoes desses hormonios poderiam afetar o desenvolvimento de doencas auto-imunes (DA), como o lupus eritematoso sistemico (LES). Os camundongos da linhagem NZB/NZWF1 manifestam espontaneamente um quadro similar ao do LES e, assim como ocorre em humanos, o sexo feminino apresenta maior incidencia e maior gravidade da doenca. Sendo assim, este estudo teve como objetivo verificar se a SMC e a SML alteram o curso da evolucao do LES em femeas NZB/NZWF1 e associar o perfil de secrecao de CORT a expressao da doenca nestes animais. Para isso, femeas NZB/NZWF1 foram divididas em tres grupos: nao-manipulado (NM), SMC e SML. Do 1° ao 14° dias apos o nascimento, os animais do grupo SMC e SML foram separados das maes por 15 minutos e 3 horas, respectivamente. Foram realizadas coletas de sangue atraves do plexo retro-orbital para deteccao de fatores anti¬ nucleares (FAN) e anti-DNA (a-DNA) e dosagem de corticosterona (CORT) na 9ª semana de vida, e a cada duas semanas da 10ª. a 34ª. semana. Foi coletada urina para avaliacao da proteinuria na 21ª, 27ª, 33ª e 37ª semanas de vida. Femeas SML apresentaram manifestacao tardia de anticorpos a-DNA, entretanto, nao houve diferenca entre os grupos no peso, manifestacao e titulos de FAN, proteinuria e longevidade ...(au)