Enxerto de gordura em modelo de neoplasia mamária residual em camundongos.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Silva, Mayara Mytzi de Aquino [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=6339570
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/52513
Resumo: Introdução: O enxerto de gordura vem sendo amplamente usado na reconstrução de mama sem evidência clínica de risco oncológico. Entretanto, as células-tronco do tecido adiposo vêm demonstrando em vários estudos in vitro e in vivo capacidade de promover crescimento e disseminação tumoral do câncer de mama. Objetivo: Avaliar o impacto da lipoenxertia sobre características macroscópicas e microscópicas de tumores em modelo experimental de neoplasia mamária residual em camundongos. Método: 40 camundongos-fêmea NOD-SCID gamma receberam xenoenxerto de 1000 células MCF7 em quatro sítios de glândulas mamárias. Após duas semanas, lipoaspirado humano preparado conforme técnica de Coleman (n=20, grupo lipo) ou solução salina estéril (N=20, grupo salina) foram injetados nos sítios tumorais. Em oito semanas, os tumores foram avaliados quanto a volume, massa, grau histológico, índice de Ki67 e ocorrência de metástases em fígado, pulmão e baço. Resultados: Todos os sítios enxertados com células neoplásicas formaram tumores e todos os enxertos de gordura integraram e foram detectados adjacentes aos tumores ao final do seguimento. Tumores de animais do grupo lipo apresentaram significantemente menor volume (p=0,046), menor massa (p=0,038) e menor proliferação medida pelo índice de Ki67 (p=0,01) que os do grupo salina. O índice histológico foi o mesmo em ambos os grupos e não foram detectadas metástases nos órgãos analisados. Conclusão: A lipoenxertia num modelo animal de tumor residual em camundongos não promoveu impacto negativo nas características macroscópicas e microscópicas do câncer de mama.