Caracterização das ocorrências de tentativas de suicídios atendidas pelo Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo entre os anos de 2018 e 2020

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Almeida, Tiago Regis Franco de [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11600/62584
Resumo: Objetivo: Caracterizar as ocorrências de tentativa de suicídio atendidas pelo Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo, no período de 2018 a 2020, analisando quanto à chance de a vítima sofrer Trauma Grave ou Moderado como resultado do atendimento. Métodos: Estudo descritivo de 5588 ocorrências de tentativa de suicídio atendidas pelo Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo, entre 2018 e 2020 em todo o Estado de São Paulo. Os dados foram obtidos através dos relatórios de atendimento de ocorrência preenchidos pelos bombeiros que atenderam a ocorrência, e inseridos no Sistema de Dados Operacionais (SDO) do CBPMESP. Para a análise do trauma sofrido pela vítima foi utilizada a escala de coma de Glasgow, que é a avaliação realizada em toda vítima atendida pelo CBPMESP. Foi usado o modelo de regressão polinomial para analisar os fatores associados com trauma moderado ou grave como variável dependente. Todas as análises foram realizadas no Stata16® e foram considerados como estatisticamente significantes os resultados que apresentaram p­valor menor que 0,05. Resultados: A maior prevalência de ocorrências de tentativas de suicídio ocorreu na capital paulista (1ª a 4ª GB). No período houve aumento no número das ocorrências atendidas em 8.0% (p=0.039). Foi verificada também uma relação inversamente proporcional do tempo de atendimento à ocorrência de trauma grave. Conclusão: Houve aumento das prevalências de suicídios consumados durante a pandemia. Porém, o tempo de atendimento funcionou como um fator protetor para a prevenção de Trauma Grave.