Avaliação de proteínas seminais relacionadas ao estresse oxidativo e sua associação com o nível de peroxidação lipídica em homens normozoospérmicos com ou sem fatores clínicos de agravo à fertilidade.
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=7257997 https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/52857 |
Resumo: | Objetivo: Verificar os níveis seminais das proteínas SOD1, PRDX1, S100A9, APOA4 e GSTP1 como biomarcadores de peroxidação lipídica no plasma seminal. Métodos: Estudo transversal com 100 homens normozoospérmicos, dos quais 25 indivíduos não apresentavam fatores clínicos de agravo à fertilidade e 75 indivíduos apresentavam pelo menos um fator. Dessa forma, foram realizadas a análise seminal convencional e análises funcionais dos espermatozoides (atividade mitocondrial, integridade do acrossoma e fragmentação do DNA dos espermatozoides), além da avaliação do estresse oxidativo do plasma seminal. Por fim, as proteínas SOD1, PRDX1, S100A9, APOA4 e GSTP1 foram analisadas em todas as amostras pelo método de Western blotting. Para a análise estatística, as variáveis (qualidade seminal, qualidade funcional dos espermatozoides, níveis seminais de peroxidação lipídica e expressão seminal das proteínas) foram comparadas entre homens com e sem agravo aparente à fertilidade. Além disso, as amostras foram estratificadas de acordo com os níveis seminais de peroxidação lipídica e as trinta amostras com os menores níveis e as trinta amostras com os maiores níveis foram selecionadas para formação dos grupos baixa peroxidação lipídica (n=30) e alta peroxidação lipídica (n=30). Resultados: A comparação entre os indivíduos com e sem fator clínico de agravo à fertilidade apresentou diferenças quanto a IMC, porcentagem de gordura, motilidade não progressiva dos espermatozoides, concentração de neutrófilos, porcentagem de espermatozoides com acrossoma íntegro, porcentagem de espermatozoides sem atividade mitocondrial em sua peça intermediária, porcentagem de espermatozoides com o DNA fragmentado por estresse oxidativo e nível seminal de peroxidação lipídica. Além disso, os grupos baixa e alta peroxidação lipídica diferiram quanto ao nível seminal de peroxidação lipídica, a distribuição de homens com varicocele (p=0,039), maior no grupo de alta peroxidação lipídica e aos níveis seminais das proteínas SOD1 (p=0,003) e PRDX1 (p=0,016), hiperexpressas no grupo alta peroxidação lipídica. Conclusão: O nível seminal das proteínas S100A9, APOA4 e GSTP1 não é alterado com a alta peroxidação lipídica, assim como não se altera quando comparados entre os grupos com e sem fator de agravo à infertilidade, nem para SOD1 e PRDX1. Por outro lado, as proteínas SOD1 e PRDX1 estão hiperexpressas em homens com alta peroxidação lipídica no plasma seminal. Assim, pode-se sugerir que essas são potenciais biomarcadoras de infertilidade masculina causada especificamente pelo estresse oxidativo seminal. |