Influência do tratamento, com escitalopram, da depressão e da qualidade de sono na hipertensão arterial sistêmica leve a moderada

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Peixoto, Marcello Finardi [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=2767713
http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/48570
Resumo: Objetivos: observar a influência do tratamento com escitalopram, na melhora dos parâmetros depressivos e na regularização do sono sobre a pressão arterial e frequência cardíaca de indivíduos hipertensos e deprimidos. Métodos: Um total de 30 indivíduos, que faziam tratamento para hipertensão arterial sistêmica foram diagnosticados para depressão através de escala SCID. Para se observar a influência do tratamento da depressão e da qualidade do sono foi dado a 15 pessoas o escitalopram 10mg a 20 mg e a outras 15 foi dado placebo. Foram acompanhados por 8 semanas com medidas de pressão arterial, frequência cardíaca e a aplicação da escala HAM D, no início, na segunda, quarta e oitava semanas. Além da análise desses parâmetros entre os grupos placebo e escitalopram, dividimos os mesmos 30 indivíduos em outros novos grupos: os que tiveram remissão da depressão e os que não tiveram, independente da droga ativa ou placebo. Da mesma maneira, para observarmos a influência da regularização do sono, também dividimos os 30 pacientes em dois novos grupos: aqueles que melhorararam da qualidade de sono e aqueles que permaneciam insones. Resultados: Ocorreu uma queda significativa da média de pressão arterial sistólica do grupo sono normal( -20,07±13,45 vs -9,43±14,87 mmHg? p=0,04). A frequência cardíaca foi menor no grupo escitalopram do que no grupo placebo: 66,88±9,62 vs 74,19±9,55 bpm, p= 0,04. Conclusão: O tratamento antidepressivo diminue a frequência cardíaca e a melhora no sono diminue a pressão arterial.